Hoje apresentei no Unifai a palestra “O Jornalismo sem Jornalistas – Perspectivas para a Difusão da Informação do Brasil“. Um resumo dos passos que o jornalismo cidadão deu de 11 de setembro de 2001 até agora _a constatação, infelizmente, é que foram poucos.
Quando a gente fala de colaboração no Brasil, então, o cenário fica ainda mais trágico. A moderação, justificada pelo mainstream como indispensável, falhou todas as vezes que precisava agir. Ao mesmo tempo, a noção de notícia do público dito comum, pífia, não ajuda a relação a amadurecer.
Mais marcante ainda, porém, é a postura do jornalismo profissional, que segrega o colaborador-cidadão, o desconsidera, se nega a dialogar. Oferece pitadas de interação apenas para o caso de ser cobrado por isso.
Falamos ainda de diploma. E que o STF deve derrubar a exigência. Mas o jornalismo é uma função que tem um aspecto técnico (e litúrgico) muito forte. A queda da obrigatoriedade de se fazer um curso específico não exclui as especificidades da profissão. E o diferencial que a formação pessoal, aliada ao ensino acadêmico, podem fazer por ela.