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O primeiro vídeo do YouTube

 

Fez anos dias desses: em 23 de abril de 2005, um imberbe Yakov Lapitsky (um dos criadores do site) aparecia em frente à jaula dos elefantes no zoológico de San Diego naquele que se converteu no primeiro vídeo publicado no YouTube – um negócio comprado pelo Google pouco mais de um ano depois por US$ 1,65 bilhão.

Hoje, o site de armazenamento de vídeos conta com mais de um bilhão de usuários diários.

 

Os crimes nossos de cada dia

Pode perceber: é cada vez mais frequente a divulgação, pelo jornalismo tradicional, de imagens postadas por pessoas em redes sociais. Especialmente pessoas que se envolvem em alguma tragédia humana, como vítimas de homicídio.

Apesar da visibilidade pública na rede, certamente essas fotos e vídeos não podem ser apropriadas por ninguém. Ou seja: claramente aqui há uma violação de direitos.

Já há, em alguns tribunais brasileiros, processos que questionam precisamente isso, o festival de uso indevido (pelo jornalismo formal, repito) de fotos de mortos e seus assassinos (estes, pela tênue questão do interesse público, ainda são questionáveis).

É um pouco como o entendimento (equivocado) de que vídeos publicados no YouTube são públicos e podem ser reproduzidos a bel-prazer. Nada mais errado.

Nessa seara da ética e da legislação digital, ainda temos um longo caminho a percorrer.

Produção de vídeos na web

Uma coleção de dicas e links da professora Mindy McAdams sobre a produção de vídeos. Muita coisa estritamente técnica, como otimização de áudios. Desfrute.

A olho nu, entre o vídeo e a foto

Simplesmente sensacional o trabalho que fotógrafa brasileira Carol Sachs exibe em seu site Naked Eye.

Num meio do caminho entre foto e vídeo, registra o cotidiano de uma maneira doce e original – e com ótima edição.

É de boas ideias que estamos precisando.

Como se fazia linguiça em 1942

Documento histórico disponibilizado pelo British Council mostra, da reunião de pauta à impressão, como era o processo de confecção de um jornal impresso em 1942. O pior é que não mudou muita coisa desde então – e isso explica tudo.

JFK morreu


Walter Cronkite e uma transmissão caótica, o dia do assassinato de Kennedy no Texas.

Um clássico.

O futuro da TV em debate

Faz tempo que estamos tentando encontrar uma nova linguagem para o vídeo na web, mas a TV também passa por esse drama.

Abaixo, Brian Solis conversa com Jim Louderback sobre a necessidade de se construir comunidades em torno do conteúdo (é uma máxima que vale para tudo, do texto à infografia).

A imagem em movimento vive um momento que Louderback chama de “terceira revisão”. A primeira foram as grandes redes de TV, a segunda, a TV fechada. Agora, chegamos à convergência e à necessidade de interagir com o até então mero espectador.

O que o Google faria?

O que o Google faria, Jeff Jarvis (autor de um livro com esse nome)?

Produzir um vídeo mostrando como é sua gestão de armazenamento de dados _com pessoas comuns, vigilantes comuns e prédios comuns.

Para ganhar o possível anunciante/investidor que ainda tenha medo do on-line, um espaço que, convenhamos, é exatamente o mesmo do off-line, absolutamente incorporado ao dia a dia.

Voltando a Jarvis e seu livro: há um erro crasso no primeiro período do texto (“Parece que nenhuma empresa, executivo ou instituição realmente entendeu como sobreviver e prosperar na era da internet. A exceção é o Google”).

Um exagero acima de qualquer patamar. O livro é bem honesto, mas um começo desses depõe contra qualquer iniciativa.

Nos tempos em que o Google era um jornal impresso…


Se é que existe alguém no mundo que não tenha feito uma busca no Google ontem, deixo registrado o vídeo no “doodle” (o cabeçalho da minimalista _e por isso bem-sucedida_ ferramenta de busca) que celebrou o 122º aniversário de Charles Chaplin, no sábado.

Claro que o jornal impresso chamado Google foi o momento que mais gostei…

Mais um vídeo com cara de novos tempos

Faz tempo que teço loas a bons exemplos de novas narrativas jornalísticas, ao mesmo em que me preocupa tanto quanto a você de que forma vamos fazer jornalismo em vídeo _em dispositivos móveis ou na web.

Nem aprendemos como fazer na web, aliás, e já nos deparamos com vários outros desafios…

O atropelamento de um grupo de ciclistas na noite passada, em Porto Alegre, foi registrada pelo CicloDocs (um canal no YouTube) com uma edição nervosa, excelente, adequada.

É um bom complemento para um texto que já conta muito, como o da Zero Hora.

Exemplifica bem o que eu defendo como o caminho do vídeo jornalístico em plataformas multimídia (Notebook, PC, Mac, celular, iPad etc).

Se queremos integração papel/on-line, a produção em vídeo tem de seguir esse caminho no dia a dia _claro que conteúdos especiais, resolvidos unicamente em vídeo, podem ter tratamento de matéria de TV. Mas sou xiita: acho fora de lugar.