Arquivo do mês: novembro 2013

A qualidade na TV

Já está no ar a nova edição da Estudos em Jornalismo e Mídia, desta vez debatendo a qualidade na TV.

A publicação é um periódico semestral editado pelo Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da UFSC.

Infolide reúne gente inquieta e inovadora

Neste sábado rola mais uma edição do Infolide, um encontro bacana entre quem faz novas narrativas jornalísticas.

A seleção de palestras está especialmente promissora, com a presença de profissionais inquietos e dispostos a inovar, sempre.

A não perder.

Publicidade interativa em Londres

A British Airways experimenta a publicidade interativa: em Londres, um painel em Piccadilly Circus exibe dados reais de voos da empresa que passam exatamente por cima do local – a brincadeira é conduzida por uma criança, que aponta para o céu enquanto as informações aparecem na tela. Genial.

Proibido fotografar

A África do Sul proibiu a mídia, sob ameaça de processo, de fotografar a casa do presidente, Jakob Zuma. Não é uma medida de segurança: a mansão, descobriu-se, foi reformada graças à injeção de R$ 44 milhões em dinheiro público.

Facebook faz pacotão de mudanças

O Facebook lançou (mais um) pacotão de mudanças nas fan pages (onde estão as marcas), entre as quais funcionalidades esperadas como a possibilidade de agendar posts e o preview de publicações. Tudo muito simples, mas que o serviço estava devendo.

O pacote completo está aqui.

Como o Twitter mudou a política e o jornalismo político

O Washington Post faz uma análise interessante sobre a influência do Twitter na política e no jornalismo político.

A lei e as câmeras ocultas

A primeira linha do manual da BBC para o uso de câmeras ocultas na produção de reportagens diz tudo: “A BBC respeita o direito individual à privacidade e não o desrespeita sem um bom motivo”.

Pronto, de novo, a subjetividade, algo que por sinal permeia praticamente todos os atos jornalísticos – por mais que, da academia e das redações, alguns tentem nos convencer do contrário.

Poucas coisas são mais torpes do que roubar imagens via microdispositivos. Na Espanha, a prática já é considerada inconstitucional.

Um dia sem fotografia

libe_photo

Para marcar o dia de abertura do Salão de Fotografia de Paris, o jornal francês Libération ousou de novo: foi às bancas sem nenhuma foto para, em suas palavras, para ressaltar seu “valor e energia“.

É uma velha briga minha: a fotografia, evidente, é gênero autônomo de informação. O problema é que os editores (com as exceções de praxe) a usam meramente como ilustração e tapa-buraco. Aí fica difícil reconhecer sua importância jornalística.

O “Libé”, nunca é demais lembrar, é um jornal pra lá de revolucionário: fundado em 1973 por gente como Jean-Paul Sartre, andou sempre na contramão e na oposição. Nesta segunda, por sinal, um homem entrou na sede do jornal e abriu fogo, deixando um ferido.

Pague-me, por favor

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Essa ideia é muito boa: um site que reúne jornalistas que levaram calote dos empregadores (lá como cá, boas práticas trabalhistas não são um hábito no maravilhoso mundo do jornalismo).

O Pay Me Please nasceu de uma iniciativa de uma freelancer cansada de esperar pelo pagamento. Por meio do site, a dívida é exposta publicamente – e pelo menos um mau pagador deu as caras para acertar as contas.

Olhando a lista, não encontrei nenhum brasileiro. Mas é questão de tempo.

A ficha caiu

Aos poucos, o mundo vai compreendendo que a regulação de publicações pessoais (como as de redes sociais) é quase impossível.

O Comitê Olímpico Internacional, por exemplo, anunciou que a partir dos Jogos de Inverno do ano que vem atletas e jornalistas credenciados poderão usar esse tipo de mídia livremente (quer dizer, desde que o propósito não seja comercial) para publicar texto e fotos.

O veto a imagens, um protecionismo aos detentores de direitos, continua. No caso dos jornalistas, é possível fiscalizar e punir com a perda de credencial. Mas e o público?

Antigamente, proibia-se a entrada em cenários esportivos com câmeras. Hoje, as câmeras estão nos telefones e até em óculos. Tente lutar contra isso e você vai perder, sempre.