No último dia do ano, um velho pensamento: se só existissem repórteres, os únicos produtos jornalísticos viáveis seriam o livro e o blog.
Só para lembrar que se trata de um trabalho coletivo.
No último dia do ano, um velho pensamento: se só existissem repórteres, os únicos produtos jornalísticos viáveis seriam o livro e o blog.
Só para lembrar que se trata de um trabalho coletivo.
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Os indícios já vêm pipocando lá e acolá, e isso há um bom par de anos. Mas 2013 termina com uma nova rodada de hábitos de consumo de redes sociais que apontam o decréscimo de usuários no Facebook entre 16 e 18 anos.
Estudos etnográficos em nove países (e que já levam 15 meses) deixam clara a tendência de os jovens fugirem da rede social preferida dos pais. Aliás, se antes eles se preocupavam com o fato de os filhos se exibirem no site de Mark Zuckerberg, hoje é o oposto, estimulam as crias a cobrir a própria vida em tempo real.
Afinal, nada mais seguro do que um lugar em que se sabe o tempo todo o que estamos fazendo e com quem.
Mas esse tempo está passando. Plataformas como o Snapchat, no qual as mensagens se ‘autodestróem’ ao gosto do freguês, ou o Twitter, caótico para quem não frequenta o ambiente e mais simples de usar, continuam de braços abertos para esse público.
A constatação (mais uma, repito) não significa o fim para o Facebook. Afinal de contas, um produto multiusuário, para todas as faixas etárias, é um Santo Graal. Que tenha sido eterno enquanto durou.
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Com a tag adolescentes, estudo, facebook, mídia social, redes sociais, Snapchat
Este site entra em recesso de fim de ano. Nos vemos no ano que vem (ou em edição extraordinária) e tudo de bom!
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Aulinha básica de edição de vídeo: o telejornal francês Le Petit Journal comprovou que as imagens da conversa entre o premiê francês Jean-Marc Ayrault e o presidente da Argélia, Abdelaziz Bouteflika (que sofreu um AVC em abril), foram manipuladas.
Nelas, Bouteflika parece desenvolver uma conversação com Ayrault. Na verdade, trata-se de um truque de edição que utiliza o mesmo gesto repetido várias vezes em ângulos diferentes. Durante a maior parte da conversa, mostrou o telejornal, o mandatário argelino, debilitado, ficou imóvel.
Agora o político francês é acusado de participar de uma farsa que visa colocar Bouteflika em condições de disputar um quarto mandato nas eleições do ano que vem.
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Com a tag Abdelaziz Bouteflika, Argélia, Edição, França, Jean-Marc Ayrault, Le Petit Journal, TV
Uma compilação interessante de recursos para gestão e estratégia em mídia social.
Mais uma dica do sempre ligado Gerardo Albarrán: um documentário que mostra a trajetória da mitológica agência Magnum, fundada em 1947 por gente como Henri Cartier-Bresson. A não perder.
Publicado em jornalismo visual
Com a tag documentário, fotografia, fotojornalismo, Magnum
Quando um veículo da envergadura da Folha de S.Paulo, o maior jornal brasileiro, sai novamente a público com a intenção de demonstrar que no jornalismo o furo “é resultado de técnica e trabalho profissional“, é porque definitivamente a mídia formal continua encarando a mídia das pessoas como um concorrente, não como integrante do ecossistema de notícias.
Chega a ser patético ter de lembrar ao consumidor, periodicamente (a mais recente havia sido o protagonismo do jornalismo tradicional no compartilhamento de notícias durante os protestos de junho), que a mídia está fazendo o seu trabalho.
Na era da conversação, isso não é mais o suficiente. Há, além das notícias em primeira mão produzidas pelo público, uma demanda crescente por parcerias amador-profissional, entes que se complementam, jamais se digladiam. Isso sim é fazer jornalismo do futuro.
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Com a tag conversação, convivência, futuro do jornalismo, jornalismo cidadão, pro-am
Uma análise interessante sobre o papel que o Facebook joga nessa coisa odiosa de compartilhar sem olhar a quem – e o que isso tem a ver com os conteúdos velhos ressuscitados do nada, como a história de seis anos de idade sobre a cidade chinesa que pintou um morro de verde para simular reflorestamento (aposto que você leu isso nesta semana achando que era novo).
Como o e-mail não morreu, o jeito é saber lidar com ele – e com a enxurrada cada vez maior de dados circulando por essa plataforma.
Rieva Lesonsky dá algumas dicas para evitar ser soterrado pelas mensagens eletrônicas – a maior parte delas relacionada à suposta sensação de urgência da plataforma. A mais útil: desabilite os avisos em tempo real a cada mensagem recebida. E Discordo de pelo menos um ponto: como assim NÃO começar o dia checando a caixa de entrada??
Quer presentear um jornalista neste Natal e não sabe como? Eis algumas dicas.