Arquivo do mês: outubro 2011

Pós em Jornalismo Multimídia e Esportivo na Faap

Já está sabendo da pós em Jornalismo Multimídia que a Faap passa a oferecer a partir de 2012?

Pois é, as inscrições já estão abertas.

Acho que a grade curricular está bem diversificada e há um ótimo equilíbrio entre escopo teórico e prática.

Aliás, a Faap também abriu inscrições para mais uma turma de sua pós em Jornalismo Esportivo, que neste 2011 forma seus primeiros alunos!

Procure a instituição por e-mail ou telefone (11 3662-7449) para aspectos burocráticos de matrícula.

Comigo você pode ter detalhes acadêmicos.

Te espero lá.

‘Invasão alienígena’ no rádio completa 40 anos

Hoje é um dia histórico para o rádio: há 40 anos, a Difusora de São Luís (Maranhão) levou ao ar sua adaptação de “A Guerra dos Mundos”, de H.G.Wells.

Como ocorrera em 1938, quando a versão de Orson Welles terrificou ouvintes nos EUA, a encenação maranhense – com bem mais ingredientes jornalísticos – foi tomada pela audiência como se fosse verdade.

Tive a oportunidade de contar essa história nesta semana, numa das reportagens mais prazerosas que realizei nos meus quase 22 anos de profissão.

Mas vamos ao que interessa: ouça uma versão de cerca de 45 minutos editada e remasterizada por Manoel Pereira dos Santos, o Pereirinha, que comandou os brilhantes efeitos sonoros da emissão.

Impressionado com as fotos de Kadhafi morto?

Então dá uma lida no que escreveu Carlos Heitor Cony sobre o assunto.

“Há uma corrente de profissionais da mídia que adota a tese da necessidade de informar tudo o que acontece, o leitor tem o sagrado direito de saber de tudo, nos mínimos detalhes. Mesmo os escabrosos, de péssimo gosto e que em nada contribuem para clarificação de um fato, por mais delituoso que seja.”

Tirando a parte do “que em nada contribuem”, já que gosto não é bom objeto de debate, sou desse time.

E, francamente, no caso do ex-ditador líbio não havia como escapar. Só mesmo um péssimo editor fecharia os olhos.

‘Por favor, eu quero entrevistar o morto’

Reproduzo na íntegra a seção Contraponto da coluna Painel, da Folha de S.Paulo, de ontem. É uma pérola (infelizmente, não rara).

“A estreia da ópera “O Guarani”, no Theatro São Pedro, levou uma repórter de rádio a pedir à Secretaria da Cultura de SP uma entrevista com Carlos Gomes (1836-1896).

A assessora de imprensa tentou saída diplomática: “Você não gostaria de entrevistar o secretário?”

Mas a jornalista, embora disposta a ouvir também Andrea Matarazzo, queria mesmo falar com o compositor. Temendo as consequências de esclarecer o motivo de seu espanto, a assessora encerrou a conversa.

“Vou encaminhar seu pedido e dou retorno, está bem?”

Chamem Chico Xavier…

De recordação da cobertura, a foto de um corpo


Vergonha alheia: Oliver Harvey, repórter (?) do The Sun, tirou uma foto ao lado do corpo do ex-ditador líbio Muamar Kadhafi como recordação de sua “cobertura” do épico acontecimento.

Bateu aquela vontade de provar que realmente ele estava lá ou simplesmente é falta de senso profissional?

E não me venham falar em tabloides. Isso aí é caráter pessoal, não do veículo. E vale também praquele pessoalzinho que pega autógrafo e tira foto com jogador de futebol e congenêres durante o exercício da profissão.

Não são meus pares.

O desenho do Twitter

Vítor Lourenço, um dos primeiros funcionários do Twitter, fala sobre o design da ferramenta _de fato, seu ponto forte.

Vem redesenho por aí? As especulações já começaram

Wikileaks passa o chapéu outra vez

O Wikileaks anunciou que novos vazamentos de informações estão suspensos porque o projeto precisa se viabilizar financeiramente.

Só não disse como vai conseguir doações se os principais distribuidores de dinheiro via internet (Visa, Mastercard, Western Union e Paypal) bloquearam as contas do site _muito provavelmente por pressão do governo dos Estados Unidos.

ATUALIZAÇÃO: Na caixa de comentários, saiba como doar ao projeto.

As mulheres e o NYTimes

Há 40 anos, as mulheres eram apenas 40 dos 420 repórteres do NYTimes. Não havia nenhuma colunista, correspondente nacional, editorialista ou fotografa.

Home, o jornal tem Jill Abramson como diretora de redação.

Mais importante do que a morte do ditador

Tudo bem, o jornal é um tabloide popular…

Um milhão de currículos por ano…

… recebe o Google. Veja o que acontece depois disso.