O Ministério da Educação acaba de concretizar mais uma trapalhada: a partir de agora, o curso de jornalismo não pode mais ser oferecido como uma habilitação de comunicação, mas apenas como curso independente.
A segregação não tem muito alcance prático além da inevitável detecção de que estamos tratando com gente que não sabe o que acontece na vida real. Pois estamos vivenciando justamente um momento em que todas as disciplinas da comunicação (além do jornalismo, publicidade, marketing e relações públicas) caminham para a convergência e, no mercado, há clara demanda por profissionais habilitados nessas especialidades.
A decisão do MEC de isolar o jornalismo dificulta a tentativa de propor (mais) uma reformulação curricular, em nível de graduação, que possa abranger essa convergência.
Mas abnegados, como eu, seguirão firme nesse caminho e com essa disposição.