Arquivo do mês: junho 2011

Jornal francês só vai para as bancas a cada 100 anos

O jornal Le Quinson de Montbéliárd não pode se queixar de queda na circulação: por troça, o veículo é editado apenas a cada 100 anos.

Isso mesmo: depois da edição de 1911, acaba de ser publicada outra. E anunciando que o periódico só volta em 2111…

A tradição foi garantida por um funcionário do arquivo municipal de Montbéliard, que resgatou o exemplar de cem anos atrás e conseguiu reunir um grupo para editá-lo de novo.

A propósito: quinson significa “grito agudo”. Um grito que se ouve apenas a cada século.

Ciclos de Jornalismo debate a mobilidade

Nesta quarta, das 8h30 às 12h, o povo da Universidade Federal da Bahia realiza mais uma etapa do Ciclos de Jornalismo e debate o tema “Jornalismo em
dispositivos móveis: celulares e tablets trazem nova vida ao jornalismo?”

Nós, que sabemos que sim, vamos acompanhar de perto a discussão, porque ela interessa imensamente aos mergulhados na pesquisa sobre plataformas.

A questão é que a quarta tela (o tablet _e lembrem que não incluo o cinema, porque nessa classificação falo apenas de jornalismo) impõe um desafio grande: nós, que mal sabemos como tratar nosso trabalho na web, passamos de raspão pelos aplicativos, e eis que surge outra fronteira.

O debate certamente terá transmissão ao vivo no Twitter.

Oferta de emprego

“Conteudoeditorial.com precisa de jornalistas, publicitários, pedagogos, formados ou não, ou ainda pessoas que gostem de pesquisar e escrever, para produção de conteúdo como freela para sites de diversos assuntos.

Regime: Freela

Valor: Entre R$ 20,00 e R$ 30,00 por texto.

Assuntos: Saúde; alimentos; dietas; futebol; gravidez; bebês; viagens; celebridades; humor; casamento; cirurgia plástica e resumo das novelas.

Para maiores detalhes e para se candidatar envie e-mail para: jornalistas@conteudoeditorial.com

É o fundo do poço, senhores.

Internet, velocidade e controles de qualidade

A internet não será um bom lugar para praticar o jornalismo até que existam controles editorais de qualidade.

O debate entre David Simon e Aaron Sorkin, roteiristas de séries e filmes de sucessos como The Wire ou A Rede Social, foi um dos pontos altos da semana passada em Cannes (a cidade francesa abrigou mais uma edição do festival de criação publicitária).

A conversa era sobre produção de conteúdo e, tenho de deixar claro, discordo da sentença que abre este texto, citada no papo.

Não existe lugar bom ou ruim para praticar o jornalismo, ele está posto, e em todas as fronteiras.

Simon (ex-jornalista) foi o mais crítico de todos à velocidade de ferramentas como o Twitter _hoje absolutamente dominados pelo jornalismo. Ele pediu mais critérios e profundidade.

É, aquele velho problema da superficialidade e rapidez. Mas jornais impressos têm o timing de 24 horas e estão forrados de erros e informação ligeira (também faço um e sei do que falo).

Talvez a maior curiosidade da conversa tenha sido Sorkin revelar que tinha ouvido falar do Facebook “como sabia sobre um carburador” antes de adaptar o roteiro que ganharia o Oscar.

Ah, e Piers Morgan absolutamente deslumbrado com o poder de drive de audiência (para a TV) que o microblog possui.

Mais sobre os primórdios da internet

Essa é só para quem se lembra do modem US Robotics: mais uma compilação sobre os primórdios da internet e um vídeo com reportagem de 1996 em que a rede é apresentada como uma grande novidade.

Para curtir no domingão.

Escrevemos títulos para as pessoas ou para o Google?

Grande provocação da amiga Silvia Cobo: escrevemos títulos para as pessoas ou para as máquinas de busca?

O SEO (otimização de mecanismos de pesquisa) se transformou numa minipraga do jornalismo on-line. A ponto de determinar, em muitas oportunidades, quais palavras devemos usar.

Nada jornalístico.

Por que ninguém usa cedilha e acento em domínios?

Engraçado: desde 2005 já é permitido registrar domínios com acentos e cedilha no Brasil. Mesmo assim, a procura ainda é ínfima.

Parece que nos acostumamos a ouvir a aberração  “é educacao, não educação” quando alguém recita o endereço de uma URL.

A medida, claro, exige o registro e o pagamento de outro domínio. Porém o anterior _e errado, gramaticalmente_ pode ser abandonado, não?

Alguém me explica?

O avanço inevitável dos aplicativos

Levantamentos nos Estados Unidos já apontam que o usuário passa mais tempo conectado a aplicativos do que propriamente à web.

Isso comprova uma detecção de meses atrás, e que sugeriu novos desafios para o jornalismo, no campo do conteúdo e também dos negócios.

É uma fronteira sem fim de novo conhecimento e potencial de distribuir o nosso trabalho.

Guardian faz especial sobre fotógrafos de guerra

O Guardian colocou no ar um especial bacana sobre fotógrafos que cobrem conflitos, “O tiro que quase me matou“.

Para ver e guardar.