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Notícias sobre a segurança na internet

O assunto segurança na rede é espinhoso porque há pouco (ou nada) disponível sem viés – via de regra, as informações sobre o assunto circulam de acordo com o interesse dos grandes fabricantes de antivírus e defesa de sistema.

Nesse sentido, bom saber que o repórter Brian Krebs está fazendo a sua parte: ele assina um blog que já se tornou referência. Por causa da página, aliás, o cara éalvo constante de cibercriminosos.

50 blogs sobre jornalismo

Divirta-se com a lista elaborada pelo solerte JournalismUk.

Os blogs que nunca foram blogs

Jornais recorreram a blogs porque, institucionalmente, entenderam que só a adoção dessa linguagem já garantia a aparência de vanguarda tecnológica necessária para a sobrevivência na selva da informação. Agora, estão sofrendo com um monstro que eles próprios criaram.

É o que nos conta Carlos Castilho, que refletiu acerca de um muxoxo do ombdusman do Washington Post sobre o tema.

Preocupa-me menos a indisponibilidade para atualizações e relacionamento com o leitorado por parte dos autores dos blogs do que a não-compreensão sobre o escopo da plataforma.

A verdade é que, desde sempre,  boa parte dos blogs jornalísticos jamais foram blogs – a não ser no nome. Por mais que a definição operacional seja delicada, só a ausência de hiperlinks, frequente na imprensa nacional, entre outras omissões, basta para desmascarar a farsa.

A verdade é que blog passou a ser o atalho fácil para a estrada do futuro, ainda que não saibamos como chegar até ela.

A retrospectiva do Journalistics

O interessante blog que trata de jornalismo e RP – portanto, assessoria de imprensa, como este trabalho é entendido nos Estados Unidos – fez uma seleção do que considerou seus melhores textos no ano.

Divirta-se.

Opinionismo ganhava marco há dez anos

Na semana passada o blog Instapundit, de Glenn Reynolds, completou dez anos.

É um dos pioneiros naquilo que eu chamo de “opinionismo”, ou seja, faz jornalismo opinativo, sem apuração ou lé com cré.

Mesmo assim, tem uma legião de fãs _e apontou um caminho que se tornaria uma tendência na web.

Reynolds é mais importante por ter sido o autor de “An Army of Davids“, de 2006, um dos primeiros livros a abordar a mudança que a tecnologia estava proporcionando à comunicação ao munir as pessoas com as mesmas armas que os ditos “profissionais”.

Uma decepção chamada Yoani Sánchez

Não é possível desconsiderar a importância e a repercussão de uma das vozes mais ativas (talvez a maior, hoje) contra o fechado regime cubano.

Mas algumas coisas vêm acontecendo nos últimos meses e, por vários aspectos, a jornalista Yoani Sánchez tem parecido se beneficiar do isolamento de seu país.

Alçada à fama por conta de um bom blog com o dia a dia de Havana, suas colunas, publicadas em várias jornais do mundo, não trazem novidades em si e o único mérito é terem sido escritas por alguém que vive o inferno de um dos últimos redutos do anacrônico comunismo.

Agora descubro que Sánchez escreveu um livro sobre como usar um blog para falar ao mundo.

Muito oportunismo para que eu silenciasse.

Desconfio que, quando a ditadura dos Castro acabar, ela tem muito a perder. Tomara que eu esteja completamente equivocado.

Correspondentes comunitários fazem a diferença

Vale a pena prestar atenção no blog Mural, obra do jornalista Bruno Garcez, que fez um treinamento com 20 moradores da periferia de São Paulo, agora convertidos em “correspondentes comunitários”.

Uma ótima ideia e que efetivamente traz algo de novo para o jornalismo.

Já tinha falado sobre o Mural no ano passado, mas vale a relembrança porque, agora hospedada na Folha.com, a página tem trazido material consistente e bastante interessante.

Um blog para discutir o futuro do jornalismo

O blog “Periodismo con Futuro“, do El Pais, merece a visita. É mais uma página dedicada a boas discussões sobre a profissão.

Propostas para entender a crise da blogosfera

O apocalipse dos blogs está chegando? Justo eles, responsáveis pela era da publicação pessoal?

Esta pergunta está rondando com bastante frequência quem estuda o assunto. E a adesão em massa aos sites de redes sociais é apenas uma das explicações possíveis para o declínio da criação de páginas pessoais apelidadas de “weblog” por Jorn Barger em 1997.

Num raciocínio expresso, cito a seguir quatro pontos que ajudam a entender esta crise.

1) É chocante, ao frequentar eventos publicitários, ouvir o povo da área dizer que tem “verba para pagar pessoas influentes na web”. A praga do post (ou recomendações) pagos significa que paulatinamente os blogueiros estão deixando de ter compromisso com seu público e assumindo compromissos com quem lhes põe dinheiro na conta;

2) O uso cada vez mais crescente de dispositivos móveis colocou um problema aos publicadores de blogs, difíceis de manejar, por exemplo, em smartphones. Não houve, até o momento, uma solução de adaptação aceitável;

3) O diálogo blogueiro-leitor está rareando, e os blogs se tornaram instrumentos unidirecionais nos quais muitas vezes o que vale é falar a linguagem do Google (para ser encontrado e ter mais audiência);

4) A blogosfera se tornou cada vez mais um palco para a fama, na medida proporcional à diminuição do debate das ideias;

Alguém lembra de mais alguma coisa?

Uma linha do tempo do WordPress

As ferramentas de publicação de blogs (com o Blogger à frente como pioneiro, em 1999) foram fundamentais para que se consolidasse o que chamo de era da publicação pessoal.

E o WordPress, hoje a plataforma mais popular nesse nicho _responde por quase 9% de todos os sites do mundo_, tem muito a ver com isso.

A infografia abaixo resume a história da ideia que hoje é sinônimo de blog (aliás, onde está hospedado este Webmanario).