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Pós em Jornalismo Multimídia e Esportivo na Faap

Já está sabendo da pós em Jornalismo Multimídia que a Faap passa a oferecer a partir de 2012?

Pois é, as inscrições já estão abertas.

Acho que a grade curricular está bem diversificada e há um ótimo equilíbrio entre escopo teórico e prática.

Aliás, a Faap também abriu inscrições para mais uma turma de sua pós em Jornalismo Esportivo, que neste 2011 forma seus primeiros alunos!

Procure a instituição por e-mail ou telefone (11 3662-7449) para aspectos burocráticos de matrícula.

Comigo você pode ter detalhes acadêmicos.

Te espero lá.

Faap lança pós em Jornalismo Multimídia

A partir de março de 2012, a Faap estreia seu curso de pós-graduação em Jornalismo Multimídia.

Não preciso dizer como, na posição de coordenador, estou satisfeito: trata-se de um trabalho que, ao todo, já leva dois anos, entre a concepção da grade e a escolha do corpo docente _gente muita boa e metida até o pescoço nessa coisa extraordinária que é aprender a fazer jornalismo onde quer que seja.

Quem quiser mais informações pode procurar a instituição por e-mail ou telefone (11 3662-7449).

Abaixo, o programa resumido do curso, que prevê três semestres de aulas até a etapa final, de mais um semestre, que inclui orientação para a submissão do trabalho final a uma banca.

Módulo I (120 h)
. Cibercultura (18 horas)
. Edição e reportagem na web (30 horas)
. Novas narrativas jornalísticas I: jornalismo visual (30 horas)
. Arquitetura da Informação (24 horas)
. Empreendedorismo digital (18 horas)

Módulo II (120 h)
. Planejamento de conteúdos (27 horas)
. Novas narrativas jornalísticas II: vídeo/áudio (30 horas)
. Webdesign de notícias  (21 horas)
. Práticas de relato jornalistico on-line (30 horas)
. Metodologia científica (12  horas)

Módulo III (120 h)
. Mídia social e jornalismo participativo (21 horas)
. Novas narrativas jornalísticas III: aplicativos e tablet (24 horas)
. Ética e legislação digital (21 horas)
. Práticas de edição em rede (24 horas)
. Otimização e análise de audiências (18 horas)
– Seminários Avançados (12 horas)

Total                                   : 360 horas

ATIVIDADES COMPLEMENTARES
AULA INAUGURAL –          3h
SEMINÁRIOS TECNICOS – 9h
BANCA EXAMINADORA –   9h
ORIENTAÇÃO TÉCNICA – 27h

Total da carga horária: 408 horas aulas

Em tempo: na Faap também coordeno uma pós em Jornalismo Esportivo.

Boas práticas de cobertura de conflitos

Só vi agora, mas vale muito: alguns exemplos de boa cobertura multimídia em zonas de desordem institucional.

Ciclos de Jornalismo debate hoje o profissional multimídia

O Ciclos de Jornalismo da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia discute a partir das 8h30 de hoje (com transmissão na web) o papel do jornalista multimídia na produção de notícias no atual cenário da profissão, marcado pelo avanço tecnológico.

Não perca.

A arte da simplicidade

Um conjunto de trabalhos em novas narrativas jornalísticas que primam justamente  por essa característica tão importante nestes tempos de pirotecnia: a simplicidade.

Não perca.

O que é preciso para ser jornalista, a saga

Com Ana Estela (editora de Treinamento da Folha de S.Paulo), termina provisoriamente a série “O que é preciso para ser jornalista”, da qual orgulhosamente fui um dos pioneiros.

A série consiste de pílulas de jornalistas da Folha opinando, via de regra em menos de um minuto, sobre características que um jornalista precisa ter. O conjunto da obra é bem importante. Várias dicas legais.

O chato é que amanhã vou falar de novo do blog Novo em Folha, blog de verdade, criado pela Ana e tocado (principalmente) pela Cristina Moreno de Castro, aliás @kikacastro. Aí, fica parecendo marmelada…

A Cris ganhou uma pérola de presente. Mas amanhã eu ‘repercuto’.

Quando uma foto mostra mais que mil vídeos

Agora sim surgiu uma reflexão bacana sobre a diferença entre vídeo e audioslides (produtos que priorizam fotos, de preferência acompanhadas de som ambiente): a diferença que um fotograma pode fazer.

O exemplo de Daniel Sato é excelente: um momento único do boxeador Muhammad Ali congelado em instantâneo, e o vídeo da mesma cena, que deixa o gesto quase imperceptível.

O Garapa, coletivo de fotógrafos preocupados em como continuar a passar a mensagem aproveitando o avanço tencológico, ofecere uma mistura de ambos, vídeos e slides animados. E o som ambiente, claro. Esse é indispensável.

É importante que, nessa era do vídeo (e viva a banda larga!), a foto não seja esquecida. Ela oferece excelentes oportunidades de conteúdo multimídia.

Infografista faz serviço completo e reconstitui, em texto e gráficos, naufrágio no Egito

Numa das muitas conversas e aulas que tive com Alberto Cairo por ocasião do Master em Jornalismo Digital Multimídia, ficou patente o distanciamento (cultural e de interesses, portanto) entre jornalistas “de texto” e os infografistas, aqueles que trabalham no departamento de “arte” _definição que causa calafrios em Cairo.

No geral, observamos nas redações um distanciamento quase completo entre as duas áreas. É cada um na sua, e pior, sempre praguejando contra o outro. É um dos motivos para que o jornalismo visual (uma necessidade impressa e um imperativo on-line) caminhe a passos tão lentos numa época em que tudo anda muito rápido, menos essa relação.

Assim como comentei um dia que se jornalista e nerd são a mesma pessoa as coisas têm mais chance de começar (e terminar) bem, se o infografista tem espírito de repórter há uma oportunidade desse abismo entre departamentos ser minimizado _claro, também investimos contra os colegas de TI, e eles contra a gente.

Bem, o infografista Emilio Amade, do espanhol El Mundo (aliás, jornal onde Alberto Cairo brilhou no comando da “arte”), arregaçou as mangas (permita um clichê, vai) e foi atrás de testemunhas de um naufrágio para recontar, em imagens e texto, a história do Coral Princess, que foi a pique em águas egípcias levando consigo dois mergulhadores espanhóis que viajavam num grupo de 14, mês passado.

Uma demonstração de que, na medida do possível e respeitando os perfis, existe a figura do jornalista multitarefa. Aquele praticamente capaz de fazer tudo.

É verdade que o jornalismo é um trabalho em grupo, e é belíssimo quando esse conjunto consegue ser amarrado com perfeição. Mas que a gente precisa de mais iniciativas como a de Amade, não resta dúvida.

Quentin Tarantino e receitas de bom conteúdo na web

O Multimidia Shooter descobriu o Guia Quentin Tarantino de bom conteúdo na web. Conteúdo jornalístico com J maiúsculo, diga-se.

Inspirado, o site lista nove trabalhos multimídia recém descobertos. Coisas finíssimas, como o projeto One in 8 Million do NYT, posteriomente replicado pelo Los Angeles Times. Perfis de moradores destas cidades. Simples e ótimo.

Ou o TCC de uma turma da Universidade da Carolina do Norte (onde leciona Alberto Cairo) nas Ilhas Galápagos, no Equador.

Entre as dicas há novos projetos, como o Videojournalism Movement.

É sério, vale olhar com tempo toda a lista.

HQ, fotonovela, não importa: é jornalismo, e de vanguarda

nova_narrativa_JC

Já faz algum tempo que tenho ressaltado a importância de projetos multimídia (especificamente aqueles que abraçam novas narrativas jornalísticas na web) para que nossa profissão desfrute a era digital e dê algum tipo de resposta aos que questionam o seu futuro.

E vejam que maneira interessante o Jornal do Commercio, de Recife, escolheu para contar uma história sobre o uso da bicicleta como alternativa ao carro e ao trânsito das grandes cidades.

Linguagem de HQ que agrega fotonovela, vídeos, fotos, edição jornalística e até making of (talvez o trecho menos bem-sucedido). Os créditos são de  Julliana de Melo e Sidclei Sobral.

Lembrei da tão criticada HQ do G1 sobre a morte de Michael Jackson, que eu achei boa pra dedéu. Critique-se a espetacularização ou o traço sem acabamento (os dois poréns que mais ouvi sobre esse trabalho), mas não se pode deixar de valorizar a iniciativa. Estamos, o jornalismo, precisando dessas coisas, gente.

O jornalismo deve se apropriar de linguagens velhas e novas, até das antes consideradas não jornalísticas, para narrar fatos de forma mais atual e apropriada às plataformas hoje existentes.

Quem descobriu a contribuição do Jornal do Commercio, e também elogiou, foi o Fernando Firmino, uma das maiores autoridades em jornalismo móvel (e seus dispositivos) no Brasil.