Arquivo do mês: fevereiro 2011

Webmanario, 3

É hoje: o Webmanario completa três anos postando ininterruptamente, uma proeza para um site mantido por uma única pessoa (bem, eu, pelo menos, acho…).

Espero continuar sendo tão útil às pessoas que visitam esta página como elas foram para mim, contribuindo com discussões, alertando para equívocos, sugerindo temas.

Obrigado!

Uma linha do tempo do WordPress

As ferramentas de publicação de blogs (com o Blogger à frente como pioneiro, em 1999) foram fundamentais para que se consolidasse o que chamo de era da publicação pessoal.

E o WordPress, hoje a plataforma mais popular nesse nicho _responde por quase 9% de todos os sites do mundo_, tem muito a ver com isso.

A infografia abaixo resume a história da ideia que hoje é sinônimo de blog (aliás, onde está hospedado este Webmanario).

Mais um vídeo com cara de novos tempos

Faz tempo que teço loas a bons exemplos de novas narrativas jornalísticas, ao mesmo em que me preocupa tanto quanto a você de que forma vamos fazer jornalismo em vídeo _em dispositivos móveis ou na web.

Nem aprendemos como fazer na web, aliás, e já nos deparamos com vários outros desafios…

O atropelamento de um grupo de ciclistas na noite passada, em Porto Alegre, foi registrada pelo CicloDocs (um canal no YouTube) com uma edição nervosa, excelente, adequada.

É um bom complemento para um texto que já conta muito, como o da Zero Hora.

Exemplifica bem o que eu defendo como o caminho do vídeo jornalístico em plataformas multimídia (Notebook, PC, Mac, celular, iPad etc).

Se queremos integração papel/on-line, a produção em vídeo tem de seguir esse caminho no dia a dia _claro que conteúdos especiais, resolvidos unicamente em vídeo, podem ter tratamento de matéria de TV. Mas sou xiita: acho fora de lugar.

Notícias sobre realidade e virtualidade

“Laços sociais dependem de interação, investimento e sentimento. E podem se desgastar no espaço off-line. Mas não no on-line”, argumenta Raquel Recuero, que aborda o on-line e off-line em nossas vidas em texto sobre o caráter dos sites de redes sociais.

Seu princípio é que talvez não possamos dizer que realidade e virtualidade fazem parte de um mesmo espaço, ou seja, que termos como ciberespaço não fazem mais o menor sentido.

“o Twitter, através de sua forma de constituição de redes sociais, permitiu novas formas de compartilhar informações, agregar visibilidade e mesmo conversar. Esses valores não eram acessíveis antes do on-line. Ora, se a pesquisa tem demonstrado que as redes sociais on-line adicionam dimensões diferentes às redes off-line, elas também são diferentes dessas”.

Ok, mas continuo achando que ainda estamos falando do mesmo espaço, apenas com características diferentes.

O Facebook merece um romance ou um documentário?

O Oscar não é a diferença mais marcante entre “Bilionários por Acaso”, de Ben Mezrich, e “O Efeito Facebook”, de David Kirkpatrick _transposta para o cinema, a obra de Kirkpatrick poderia concorrer à estatueta na categoria documentário.

Os dois livros que dissecam o fenômeno têm um distanciamento de origem. No primeiro, Mezrich assume escrever um romance (nas primeiras páginas, o autor admite recriar “diálogos e situações”).

No segundo, Kirkpatrick amassa barro e vai atrás das figuras que construíram esse negócio bem-sucedido.

Entre a ficção e a reportagem, o cinema escolheu o primeiro. Faz muito bem: a lenda é sempre mais eletrizante do que a realidade.

(mais em podcast na Folha.com)

Por onde anda o primeiro cyborg de verdade?


Professor de cibernética, Kevin Warwick tornou-se o primeiro “cyborg” ao instalar um microchip em seu próprio corpo em 1998. Agora, a revista Time revisitou o professor e mostra a quantas andam os seus experimentos.

A importância de figurar nos primeiros resultados da busca do Google

Estudo conduzido por Daniel Ruby, da consultoria Chitika, finalmente deu dimensão ao que já se sabia: a importância de figurar nas primeiras posições da busca no Google.

O levantamento mostra que 34% de todo o tráfego do site vem do primeiro resultado da pesquisa, praticamente o dobro do registrado no segundo. Isto é, mais de 50% da audiência do Google acontece porque as pessoas clicam no primeiro e segundo resultados de uma busca.

Daí dá para entender perfeitamente porque empresas como a J.C.Penney trapaceiam para ter uma melhor posição no site.

A ideia da convergência de Jenkins transposta para o jornalismo

Mantendo uma tradição recente do Webmanario, hoje é a vez de divulgar mais uma edição da revista Interin, elaborada pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Linguagens da UTP (Universidade Tuiuti do Paraná).

O dossiê temático sobre “Comunicação e História” é bastante variado e conta com a colaboração de pesquisadores estrangeiros.

Destaco o artigo “Jornalismo Transmidiático ou Multimídia?”, de Carlos Pernisa Júnior, no qual o autor faz uma abordagem interessante sobre as possibilidades multimidiáticas usando como pano de fundo a ideia de convergência colocada por Henry Jenkins, um de meus autores prediletos.

Folha de S.Paulo disponibiliza arquivo desde 1921

São 1,8 milhão de páginas: o acervo digitalizado da Folha de S.Paulo.

Muito a ver.

A primeira matéria sobre o Facebook…

…na grande imprensa coube a Rebecca Trounson, que na edição do Los Angeles Times de 23 de janeiro de 2005 (praticamente um ano depois do lançamento oficial do site) descreveu a incrível performance do produto, que já tinha 1,5 milhões de usuários em 300 universidades americanas.

Interessante é ler a notícia on-line hoje e ver um anúncio AdSense, no pé, convidando o usuário a ingressar no Facebook…