Como cobrir uma guerra civil pela internet e pesar, na balança, os relatos do governo e de ativistas que, usando redes sociais, se contrapõe à informação oficial (com uma grande carga de parcialidade, é lógico)?
A situação está acontecendo na Síria, onde, segundo informa Neil MacFarquhar no NYT, o governo do (ainda) presidente Bashar al-Asad está ganhando em credibilidade porque vários relatos estão chegando “tortos” ao exterior.
Absi Smesem, editor de uma revista semanal, diz que o jornalismo do país passa, neste momento, por sua “fase Facebook”. Sem jornalistas de verdade, sem ligação com nenhum dos lados do confronto, fica impossível saber ao certo o que está ocorrendo.
Para analistas, canais como Al Jazera e Al Arabyia sofreram um abalo em sua credibilidade justamente por privilegiarem um dos lados do embate – o rebelde, que muitas vezes doura a pílula em favor de sua causa.
Vamos ver as cenas do próximo capítulo.