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E o iTunes de notícias avança

Lembram que em novembro eu caçoei do Blendle, o “iTunes de notícias” holandês?

Pois agora o trio NYT, Washington Post e The Wall Street Journal aderiu ao projeto, vendendo reportagens a 20 centavos de dólar – o NYT, inclusive, é investidor do projeto.

Continuamos de olho.

Lições do NYT no Twitter

Ainda hoje, passados nove anos, o uso do Twitter em empreendimentos jornalísticos ainda gera dúvidas. Paradidgma em tudo o que faz, o New York Times compartilhou algumas certezas (e incertezas) sobre essa rede social tão jornalística quanto tempo real – a minha favorita, com o Pinterest bem de perto.

Primeiro mito: o NYT não interage com críticas. Elas ficam lá, sem resposta, numa atitude tão… antissocial!

Segundo mito: muitas vezes o título original publicado no site funciona melhor do que uma versão adaptada para o ambiente de 140 caracteres.

A reflexão toda foi publicada pelo NiemanLab.

Perdidos

O documento sobre inovação e novas plataformas vazado do New York Times é o complemento perfeito para a conversa sobre a unificação de redações (de novo) promovida pelo Clarín.

Basicamente, o jornalão americano admite que muito do seu discurso externo sobre os novos tempos não passa de cascata para congressos acadêmicos. Seus jornalistas têm os mesmos problemas dos outros para se adaptar. E, pior, quem tem habilidades multitarefa não é valorizado (os principais postos sempre foram ocupados por gente analógica).

Os jornalistas não querem mudar – muitos, inclusive, garantem que não é preciso. É por isso que reunificações eternas e documentos como os do NYT continuarão a ser produzidos.

A coleção narrativa do NYT…

…guardada num único link, com a lista de produtos em novas narrativas que o jornal norte-americano lançou no ano passado.

Visualizador de terremotos

Simples, da lavra do NYT.

HQ e áudio, nova peripécia narrativa do NYT

As experimentações narrativas do New York Times na internet não param. Depois de Snowfall e The Jockey, subiu Tomato Can Blues, que relata a trajetória de uma espécie de clube da luta por meio de linguagem de HQ e áudio, com texto curtíssimo. Dá uma olhada.

Você está ouvindo o The New York Times

Conhece esta página? Basicamente, ela lê os títulos das principais notícias publicadas pelo jornalão americano.

A ideia, louca, está melhor explicada aqui.

 

A Síria e a “fase Facebook” da guerra

Como cobrir uma guerra civil pela internet e pesar, na balança, os relatos do governo e de ativistas que, usando redes sociais, se contrapõe à informação oficial (com uma grande carga de parcialidade, é lógico)?

A situação está acontecendo na Síria, onde, segundo informa Neil MacFarquhar no NYT, o governo do (ainda) presidente Bashar al-Asad está ganhando em credibilidade porque vários relatos estão chegando “tortos” ao exterior.

Absi Smesem, editor de uma revista semanal, diz que o jornalismo do país passa, neste momento, por sua “fase Facebook”. Sem jornalistas de verdade, sem ligação com nenhum dos lados do confronto, fica impossível saber ao certo o que está ocorrendo.

Para analistas, canais como Al Jazera e Al Arabyia sofreram um abalo em sua credibilidade justamente por privilegiarem um dos lados do embate – o rebelde, que muitas vezes doura a pílula em favor de sua causa.

Vamos ver as cenas do próximo capítulo.

Babado forte na redação do NYT

Babado forte na redação do The New York Times, aquele jornal que figura numa categoria com um único integrante, o The New York Times.

Segundo o site Politico, a editora-chefe Jill Abramson (que ocupa o cargo há 18 meses) teria perdido o equilíbrio nas cobranças à sua equipe e, com isso, o próprio suporte do time.

A coisa saiu do controle a ponto de o editor-chefe, Dean Baquet, ter dado um piti após deixar a sala da chefe e abandonar a redação pelo resto do dia – inclusive a sagrada reunião de primeira página, às 16h. Dean é o único “on” da reportagem (além da assessoria de imprensa).

Pois bem, as revelações do Politico agora são alvo de dezenas de críticas. Como a de que reclamar do chefe é normal e a matéria jamais teria ido ao ar se Abramson fosse homem. Ou o excesso de fontes sigilosas. E ainda que esse tipo de entrevero é a coisa mais comum do mundo nas redações.

O fato é que jornalista adora uma fofoca.

O avanço do mobile

É possível que a linguagem mobile – para onde tudo rumará e todos nós trabalharemos – invada também o ambiente web?

Aparentemente, é essa a aposta do New York Times, para quem inovação é mais do que busca por soluções: é institucional.