Arquivo do mês: junho 2015

O estado da mídia

http://www.journalism.org/chart/digital-ad-revenue-continues-to-grow/iframe///

Para não dizer que não falei das flores, coloco aqui o State of News Media 2015, documento produzido pelo 14º ano consecutivo pelo Pew Research Center.

O gráfico acima mostra que, nos Estados Unidos, o investimento publicitário em digital segue em ascensão, ao mesmo tempo em que existe um campo ainda grande para avançar.

Deveríamos nos perguntar, ainda, até quando iremos nos escorar no modelo de publicidade que não tem nada de digital. É um parâmetro, mas não O parâmetro.

A eterna transição

Como pequenos jornais dos EUA enfrentam a eterna transição para o digital.

A carta que não houve

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É um dos episódios mais vergonhosos da história do jornalismo: em 1978, a El Gráfico (uma revista que um dia existiu na Argentina*), publicou o que seria uma carta escrita pelo jogador holandês Krol, finalista do Mundial, para sua filha.

“Mamãe me contou que outro dia você chorou muito porque alguns amiguinhos te disseram coisas muito feias que estariam acontecendo na Argentina. (…) É mentira, aqui tudo é tranquilidade e beleza. (…) Não se assuste ao ver fotos da nossa concentração com soldadinhos de verde ao nosso lado. Eles são nossos amigos, nos cuidam e nos protegem”.

É tétrico: a Argentina vivia sob uma ditadura militar que custou a vida de pelo menos 8 mil pessoas.

Krol, é claro, jamais escreveu essa coleção de bobagens. Sua assinatura foi roubada do press kit da seleção da Holanda, que trazia autógrafos de todo o elenco. Tratou-se de uma das mais brilhantes peças de marketing político endossada justamente por quem deveria nos proteger dessa espécie de estrume.

*A El Grafico tinha os maiores jornalistas do país e morreu duas vezes: naquele dia 13 de junho de 1978 e duas décadas depois, quando foi abatida pela crise do jornalismo impresso e praticamente se transformou numa revista-laboratório de faculdade.

Entrevista coletiva

Mas não tenha dúvida disso!

Webmanario

Esse cartum publicado originalmente pela New Yorker é simplesmente o máximo!

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