Arquivo do mês: setembro 2013

Visualizador de terremotos

Simples, da lavra do NYT.

Efeito colateral

Editor do The Guardian, Alan Rusbridger deu uma entrevista sobre o caso Snowden que mostra bem a pressão psicológica a que todos os jornalistas envolvidos nesse escândalo de espionagem estão submetidos – ele mostrou até uma placa de computador destruída por agentes britânicos.

HQ e áudio, nova peripécia narrativa do NYT

As experimentações narrativas do New York Times na internet não param. Depois de Snowfall e The Jockey, subiu Tomato Can Blues, que relata a trajetória de uma espécie de clube da luta por meio de linguagem de HQ e áudio, com texto curtíssimo. Dá uma olhada.

Seis anos de cadeia por linkar na internet

O que você acha de seis anos de cadeia para proprietários de sites que linkarem (e auferirem alguma vantagem comercial) para material com direitos autorais protegidos na web?

é realidade na Espanha.

A construção do Velho Continente

Guerras, anexações, invasões: o vídeo acima é uma demonstração bem simples das coisas que a visualização de dados podem fazer em favor da informação – no caso, a constituição do continente europeu do ano 1.000 aos dias de hoje. Simples e bom.

Estudantes de jornalismo em Cuba falam de digital e liberdade

Eles são estudantes de jornalismo. Em Cuba, país em que o jornalismo formal é oficial. Interessante como discorrem sobre coisas que ainda não estão totalmente ao alcance de suas mãos, como produtos voltados para o digital (o país tem o menor índice de acesso à internet nas Américas) e – principalmente – liberdade de expressão.

A instrução, nota-se em qualquer esquina, é altíssima em Cuba. E foi-se o tempo em que as pessoas não falavam sobre certas coisas. Há muita pressão, mas perceba nas palavras dos estudantes (como a que define o jornalismo nacional como “justificalista” e “pouco crítico”) que o futuro por aquelas bandas é auspicioso.

Cuba precisa de muitas coisas, inclusive de grandes projetos jornalísticos que ajudem a redescobrir o país.

China: a história em imagens

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Na China, ainda hoje o trabalho jornalístico segue regras rígidas e impostas pelo governo. Imagine na Revolução Cultural (1966-1976), período em que Mao Tse-tung tentou riscar do mapa qualquer arremedo capitalista no país a custa de perseguição política e muitas mortes.

O fotógrafo Li Zhensheng olhava (e clicava) para onde era proibido, e assim construiu um acervo de imagens surpreendentes sobre aquele período tão sombrio quanto único.

Sua coleção de negativos é história pura. E ele próprio, um ótimo contador de histórias.

Os crimes nossos de cada dia

Pode perceber: é cada vez mais frequente a divulgação, pelo jornalismo tradicional, de imagens postadas por pessoas em redes sociais. Especialmente pessoas que se envolvem em alguma tragédia humana, como vítimas de homicídio.

Apesar da visibilidade pública na rede, certamente essas fotos e vídeos não podem ser apropriadas por ninguém. Ou seja: claramente aqui há uma violação de direitos.

Já há, em alguns tribunais brasileiros, processos que questionam precisamente isso, o festival de uso indevido (pelo jornalismo formal, repito) de fotos de mortos e seus assassinos (estes, pela tênue questão do interesse público, ainda são questionáveis).

É um pouco como o entendimento (equivocado) de que vídeos publicados no YouTube são públicos e podem ser reproduzidos a bel-prazer. Nada mais errado.

Nessa seara da ética e da legislação digital, ainda temos um longo caminho a percorrer.

Spammers na cadeia

Saiu este mês, em Moscou, aquela que é provavelmente a primeira condenação de que se tem notícia de acusados de enviar spam.

A Rússia figura entre os campeões mundiais de spam – em 2011, estimava-se que a atividade rendeu US$ 1,5 bilhão a cibercriminosos do país.

Com a condenação de alguns spammers proeminentes, a questão que agora se levanta é se o governo russo, que sempre contou com o auxílio destes para atacar opositores, resolveu abrir mão desta importante tática de guerrilha virtual.

A hora do design responsivo

O design responsivo (aquele que adapta seu conteúdo a qualquer tamanho e tipo de tela) é a solução que hoje me parece mais adequada para qualquer entrega via dispositivos móveis. Abaixo, alguns insights sobre ele.

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