Arquivo do mês: junho 2017

Noções e histórias de um mestre do marketing político

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Meu amigo José Paulo Fernandes-Fafe, com quem tive a sorte de poder trabalhar e aprender, acaba de lançar em Portugal o livro “Marketing político, Noções e outras histórias“, pela Primebooks.

A obra destrincha as aventuras e desventuras do trabalho de comunicação em campanhas eleitorais, muitas vezes demonizado, mas sem o qual seguramente as decisões do eleitorado seriam mais difíceis de serem tomadas. O marketing em si jamais é do mal – mas sim o caminho que alguns profissionais da área preferem percorrer.

Mais do que servir como uma espécie de manual, o livro de Fafe (que, como filho de diplomata, teve o privilégio de conviver com personalidades como Fidel Castro) coloca algumas coisas em seu devido lugar. Por exemplo, a dimensão do profissional de marketing num trabalho como esse – que nada mais do é que conhecer o quanto mais possível as pessoas, seu entorno e contexto e extrair daquilo a linha comunicativa que orientará a campanha.

Para meu orgulho, pude colaborar com um grão de areia falando um pouco sobre o marketing digital e suas aplicações em eleições. Para sorte do marketing político, temos alguém qualificado e ético como Fafe para nos contar sua técnica e histórias impagáveis.

O estado da mídia 2017

Saiu o State of the News Media, documento anual que desde 2004 o Pew Research entrega com um raio x da mídia nos Estados Unidos – ou seja, os números podem ser considerados uma espécie de “eu sou você amanhã” evia de regra acabam se replicando em outras partes do globo, exceções à parte (pensou em exceção, pense em Japão).

A pesquisa mostra que a circulação dos jornais (incluindo as versões digitais) recuou ao equivalente ao que se tirava no começo dos anos 50 – uma curiosidade: a revista O Cruzeiro vendia mais de um milhão de exemplares no Brasil nessa época, número superior ao da revista de maior circulação hoje.

Por óbvio, as notícias não estão mais só nos jornais, além de uma infinidade de opções concorrerem com o hábito de consumir notícias.

Em contrapartida, o estudo mostra avanço dos canais “allnews” (também um fenômeno brasileiro) e da TV fechada.