Levantamento da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas (FGV/DAPP) tenta quantificar uma ação que a cada dia ganha mais musculatura no Twitter: o uso de robôs para influenciar no debate político.
“O estudo tira do campo da hipótese a informação de que todos usam robôs – esquerda, direita e centro – para propagar suas ideias”, diz Marco Aurélio Ruediger, diretor da DAPP.
A constatação do estudo é de que pelo menos 20% das conversações na ferramenta são motivadas ou aquecidas por mensagens automáticas, representando “uma ameaça real para o debate público, representando riscos, no limite, à democracia”.
A interferência de atualizações automatizadas esteve no cerne da disputa eleitoral de 2016 nos Estados Unidos – que culminou com a eleição do empresário Donald Trump.