Para ser eficiente, a presença em redes sociais não pode ser esporádica. É um relacionamento de longo prazo e que envolve troca.
Não é o que estamos assistindo neste momento.
Na Espanha, um levantamento recente mostrou que parlamentares que não disputarão as eleições municipais deste ano por lá simplesmente sumiram de plataformas como o Twitter.
O caso é idêntico no Brasil: mais de 400 dos 513 deputados federais têm perfil no site, mas a maioria desapareceu após 3 de outubro.
Ninguém é obrigado a estar numa rede social. Mas quando se entra, porém sem disposição para dialogar, não há saída melhor que apertar o delete e esquecer que aquilo existiu.
(texto publicado nesta quarta na coluna Redemoinho, da Folha de S.Paulo)