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A ficha caiu

Aos poucos, o mundo vai compreendendo que a regulação de publicações pessoais (como as de redes sociais) é quase impossível.

O Comitê Olímpico Internacional, por exemplo, anunciou que a partir dos Jogos de Inverno do ano que vem atletas e jornalistas credenciados poderão usar esse tipo de mídia livremente (quer dizer, desde que o propósito não seja comercial) para publicar texto e fotos.

O veto a imagens, um protecionismo aos detentores de direitos, continua. No caso dos jornalistas, é possível fiscalizar e punir com a perda de credencial. Mas e o público?

Antigamente, proibia-se a entrada em cenários esportivos com câmeras. Hoje, as câmeras estão nos telefones e até em óculos. Tente lutar contra isso e você vai perder, sempre.

Cobertura de megaeventos

Se a Copa das Confederações foi um aperitivo, vêm aí Copa do Mundo, no ano que vem, e Jogos Olímpicos, em 2016.

Pensando nos desafios jornalísticos em tempos de massa de meios e sociedade da informação, ministro nesta terça-feira, das 19h às 22h, um curso on-line para debater e analisar a cobertura para muito além das competições esportivas – estas, herméticas, não têm muita margem de manobra.

As inscrições estão abertas.

A virada do mobile

Aconteceu: 60% das visitas a site e aplicativos oficiais da Olimpíada de Londres se deu por meio de dispositivos móveis.

Era isso que Chris Anderson queria dizer quando “decretou” que a web tinha morrido.

Olimpíada e rede social

Os desafios da cobertura jornalística agregada à cobertura das pessoas na análise de Terri Thornton.

Olimpíada de Londres atualiza quatro anos de avanço tecnológico

Em Pequim-2008 o Twitter era uma criança (foi a primeira cobertura – um ensaio, na verdade – da Folha de S.Paulo na plataforma, sabia?), o Facebook inexistia no Brasil e a gente tinha menos banda e recursos móveis para produzir (e consumir) notícias.

Londres-2012 vem aí (os Jogos Olímpicos começam no dia 27) e, com o evento, uma avalanche de novidades multimídia, interativas e em aplicativos.

Prepare-se.

Londres quer proibir torcedores de compartilhar a Olimpíada em redes sociais

Atenção, surgiu mais uma iniciativa fadada ao fracasso: o comitê organizador dos Jogos Olímpicos de Londres pretende impedir que o público pagante do evento limite o registro de fotos, vídeos e áudios à esfera “doméstica e privada”.

O contrato que rege a venda de ingressos cita expressamente o veto à distribuição em sites de redes sociais “e na internet de forma geral” de qualquer conteúdo captado “em ambiente olímpico”.

Veja, não será proibido filmar ou fotografar – mas sim compartilhar esse material.

Com quase 6 milhões de entradas para eventos em 26 modalidades, eu me pergunto como alguém acha que é possível controlar de que forma se dará o armazenamento do registro feito pelas pessoas.

Por mais que YouTube e Facebook (só para citar os dois canais mais óbvios e pops de escoamento da produção das pessoas) montem um exército para excluir material indesejado pelos proprietários dos direitos da competição – e eles irão, já há acordos nesse sentido com o Comitê Olímpico Internacional -, mais uma vez será uma disputa de gato e rato. E o vencedor já sabemos todos quem será.

É 2012 e ainda não entendemos que a rede e seu poder de compartilhamento são incontroláveis?