Demitidos pelo Los Angeles Times (que promoveu um banho de sangue com mais de 500 cortes até anunciar, com orgulho, que sua operação on-line se banca) criaram um shopping center da notícia cujo principal diferencial é a experiência.
Explico: a ideia do The Journalism Shop não é nada revolucionária. Trata-se de uma cooperativa de freelancers (não apenas jornalistas, mas designers e relações públicas), reunidos num site, onde oferecem seus serviços.
A lista é extensa: apuração, reportagem, livros, edição, design, marketing, etc.
A diferença aqui é quem oferece o serviço. “Somos jornalistas experientes demitidos pelo Times. Temos veteranos em jornalismo político, matérias investigativas e cobertura de moda. As perdas do Los Angeles Times podem ser seu ganho”.
Num tempo em que a média de idade das redações (de todas elas, em todo o mundo) despencou vertiginosamente, será que a experiência voltará a ser um bem valorizado?