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Gêneros Jornalísticos na Faap em 2011

Começo hoje, na nova turma da pós em Jornalismo Esportivo da Faap, mais um curso de Gêneros Jornalísticos, disciplina que marcou minha estreia no mundo acadêmico no já longínquo 2006, no Unifai.

Saudades daquela turma da qual vários ex-alunos já estão no mercado, buscando seu espaço.

A ideia, agora, é traçar um panorama da história do estudo dos gêneros desde a Grécia Antiga até Lia Seixas, a pesquisadora brasileira que tem se debruçado recentemente (e com muita propriedade) sobre o tema.

O objetivo? Saber identificar e classificar os gêneros é o primeiro passo para usá-los corretamente _e, assim, se dirigir ao leitor/usuário da forma mais otimizada possível.

Programa e bibliografia já estão on-line.

A produção jornalística do Unifai

Os alunos do curso de Jornalismo do Unifai (Centro Universitário Assunção) deram a cara pra bater nessa reta final. E 2009 promete ser um ano cheio de desafios, obstáculos, dificuldades, inquietações.

Comandados pela jornalista e professora Camila Escudero, puseram no ar mais uma edição do e-Mariana, nosso informativo on-line.

Sob a supervisão de Flávia Delgado, fizeram ótimas experimentações em TV e já sentiram o gostinho do veículo.

Com Paulo Massini, nosso bom e velho Massa, viajaram ao mundo do rádio e estão se aperfeiçoando.

E professor Alec Duarte, não fez nada? Pois é… a prática ficou toda para 2009, quando confeccionaremos o produto jornalístico que definimos ser o ideal, debatido neste semestre que se encerra.

Carla Coelho, coordenadora do curso, e Rodolfo Martino, o mentor de toda essa geração, certamente cobrarão esmero.

Ótimo ano para todos, então!

A blogagem como gênero jornalístico

No primeiro plano de ensino que concebi para um curso acadêmico, de gêneros jornalísticos, cometi a desfaçatez (foi o que ouvi de colegas) de incluir a narração ao vivo (ou “live blogging”, como queiram) na lista que incluía os já manjados texto noticioso, reportagem, entrevista, editorial, artigo, coluna etc…

Polêmico, mas hoje o assunto já é discutido com mais maturidade. Afinal, as narrações ao vivo de eventos (sejam quais for, de partidas esportivas a seminários corporativos) pululam e não deixam de ter o seu quê de estilo e funcionalidade. Isso sem contar a explosão do microblog, que na época daquele modesto curso era um prematuro na incubadora.

Agora Paul Bradshaw, do Online Journalism Blog, insinua a possibilidade de a blogagem em si entrar no rol das vertentes jornalísticas capazes de merecerem o carimbo de gênero.

E por que não?

Desde que sejam blogueiras, né? Aquela velha história: não adianta transpor colunismo em papel para o on-line emprestando para isso, apenas, a ordem cronológica inversa de publicação. O texto jornalístico, para ser considerado blog, tem de incitar a conversação, promover o diálogo, apresentar o que a blogosfera (ou alguma parte dela) fala sobre o assunto.

Se for assim, estou dentro.

Projeto em Jornalismo Impresso I – Aula 11

Nesta sexta (14/11), os alunos do curso de Projeto em Jornalismo Impresso I conversarão com o jornalista Edson Rossi, que recentemente assumiu o cargo de diretor de conteúdo do portal Terra. O evento começa às 8h30.

O papo, é evidente, não tem como foco o jornalismo on-line, recém-abraçado por Rossi, mas sim sua vasta experiência como “revisteiro” _por anos, dirigiu (e levou ao topo) publicações da Editora Abril_ e também no jornal em papel.

Falaremos sobre o mercado editorial brasileiro e os desafios de quem, como os alunos, precisam lançar um novo produto nas bancas. Rossi, por sinal, participou diretamente do lançamento da revista Fut!, produto com ênfase em futebol internacional do jornal Lance.

O jornalismo sem jornalistas. E sem diploma.

Hoje apresentei no Unifai a palestra “O Jornalismo sem Jornalistas – Perspectivas para a Difusão da Informação do Brasil“. Um resumo dos passos que o jornalismo cidadão deu de 11 de setembro de 2001 até agora _a constatação, infelizmente, é que foram poucos.

Quando a gente fala de colaboração no Brasil, então, o cenário fica ainda mais trágico. A moderação, justificada pelo mainstream como indispensável, falhou todas as vezes que precisava agir. Ao mesmo tempo, a noção de notícia do público dito comum, pífia, não ajuda a relação a amadurecer.

Mais marcante ainda, porém, é a postura do jornalismo profissional, que segrega o colaborador-cidadão, o desconsidera, se nega a dialogar. Oferece pitadas de interação apenas para o caso de ser cobrado por isso.

Falamos ainda de diploma. E que o STF deve derrubar a exigência. Mas o jornalismo é uma função que tem um aspecto técnico (e litúrgico) muito forte. A queda da obrigatoriedade de se fazer um curso específico não exclui as especificidades da profissão. E o diferencial que a formação pessoal, aliada ao ensino acadêmico, podem fazer por ela.

Jornalismo participativo é tirar foto de pôr-do-sol?

O Globo iniciou nesta semana uma campanha agressiva para incentivar seus leitores a participar da elaboração do conteúdo não apenas de seu site, mas também do jornal (o uso de conteúdo produzido pelo usuário no jornalão, aliás, já tinha sido identificado pelo Webmanário há meses).

Porém pelo que diz o editor-executivo de interatividade do Globo Online, Aloy Jupiara, não se deve esperar nada além do já manjado “meu-cachorro-fez-xixi-no-poste”, que é o conceito de notícia que boa parte das pessoas “de fora” da profissão possuem _pena, tenho de admitir, que há muitos dentro da profissão com esse mesmo nível de entendimento.

“Se o leitor tira a foto de um lindo pôr-do-sol com o celular, ele pode mandar direto para o email
eureporter@oglobo.mobi”, diz Jupiara ao Comunique-se. Meu deus do céu: então quer dizer que a participação que queremos do leitor é uma foto de pôr-do-sol?

É por essas e por outras que o jornalismo participativo, especialmente no Brasil, segue apenas como um doce oferecido pelo mainstream ao seu público. Não há a disposição de contar com conteúdo jornalístico, apenas uma área (em boa medida restrita) para dar aos usuários a possibilidade de brincar de interação, de fazer as vezes de jornalista.

O jornalismo participativo empacou, é fato. Nesta sexta-feira, a partir das 10h, falarei justamente sobre esse tema durante o 7º Simpósio Multidisciplinar “Identidades Brasileiras: olhares cruzados” do Unifai (Centro Universitário Assunção), em São Paulo.

O Correio do Estudante está no ar!

Quase um ano depois de produzido, e por iniciativa de um aluno, está disponível on-line o “Correio do Estudante“, jornal-laboratório produzido pelos alunos do Unifai.

Antes tarde do que nunca.

Edição II – Segunda aula

Nesta sexta (7/3), os alunos do curso de Edição II do Unifai vão discutir, com o professor Alec Duarte, as etapas de construção da notícia e a obediência dos jornalistas à linha editorial das publicações para as quais trabalham, etapa fundamental do processo de edição e que ajuda a entender parte importante de seu funcionamento.

As tarefas para o segundo tempo (navegação no laboratório) são:

1. Comentar uma notícia num site informativo (UOL, Terra, IG, G1, Estadão ou Folha);

2. Seguir navegando e se ambientando ao Wikinotícias (para quem não criou o usuário, providenciar) e partir para o aprofundamento dos manuais do site colaborativo:

Como escrever uma notícia
Guia de estilo
Guia de edição
Guia de conteúdo
O que o Wikinotícias NÃO é

Agilizem a leitura do texto A dupla falta do editor de jornal, das professoras Beatriz Marocco e Christa Berger, que será o tema da aula de 14/3 e do trabalho do bimestre.

Relembrando: uma boa sugestão de leitura para o semestre é o livro Jornalismo 2.0, de Mark Briggs. O livro é um manual auto-explicativo sobre programas, produtos e macetes para praticar jornalismo de forma ágil na Internet levando-se em conta as novas atribuições exigidas pela mídia.

EDIÇÃO II – Primeira aula

O curso, ministrado pelo professor Alec Duarte, começa às 8h desta sexta-feira (29/2) com a exposição do conteúdo da disciplina.

Temas como a construção da notícia, novas exigências e atributos para o jornalista na web serão abordados durante o semestre.

Como habitual nas aulas de JOL, o segundo período será dedicado exclusivamente à navegação na rede, de acordo com as instruções abaixo:

Tarefas para 29/2

1. Assinar uma newsletter de um portal ou site noticioso;

2. Navegar pelo Wikinotícias, conhecer seu ambiente e criar um usuário no site;

3. Para leitura até a próxima aula, de 7/3: A dupla falta do editor de jornal, cujos direitos foram gentilmente cedidos pelas autoras, professoras Beatriz Marocco e Christa Berger.

Sugestão de leitura para o semestre

Jornalismo 2.0 – “Como sobreviver e prosperar”, de Mark Briggs.

O livro é um manual auto-explicativo sobre programas, produtos e macetes para praticar jornalismo de forma ágil na Internet.