Pela primeira vez em 190 anos, o jornal britânico The Guardian poderá passar pelo drama de um passaralho (para quem não é do jornalismo, a demissão em massa de coleguinhas).
Sobrevivendo na corda-bamba, a empresa (que tem no papel 70% de seu faturamento anual de 200 milhões de libras) está se preparando definitivamente para a vida sem jornal. Antes disso, porém, alguns ajustes amargos deverão ocorrer. Entre eles, a demissão de pessoal, já que voluntariamente apenas 34 pessoas se desligaram de seu quadro.
O objetivo inicial é cortar 7 milhões de libras do orçamento (algo em torno de R$ 23 milhões).
E você sabe o que cortes, num empresa jornalística, significam, né?
Isso mesmo: um produto pior, menos investimento em reportagem, pouco material exclusivo etc.
É triste a realidade da nossa profissão.