Num primeiro momento, a presidente Dilma Rousseff deixou as empresas jornalísticas de fora da desoneração da folha de pagamento, que reduzirá de 20% da folha de pagamento para até 1% do faturamento a contribuição ao INSS para 15 setores, teoricamente incrementando sua capacidade de investimento.
Na sexta-feira, ampliou as benesses da medida para outros 14 setores, entre eles a indústria jornalística – para os retardatários, porém, só a partir do ano que vem.
A justificativa oficial para o veto inicial menciona que a indústria jornalística (assim como outros 18 setores então barrados) não apresentou “as estimativas de impacto e as devidas compensações financeiras”.
Na prática, isso significa que o governo duvida da potencial das companhias jornalísticas em fazer novos investimentos.
Como já tratamos aqui, a presidente conhece bastante bem a realidade desse mercado. A ajuda, nesse caso, poderá vir de outra forma.