Arquivo da categoria: Altas imagens…

Coisa de fotógrafo, tipo “puta luz”

Algumas das fotos mais relevantes da história

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Listas são quase sempre passíveis de discussão, ainda mais quando não têm ciência de método por trás. Como essa, que ao menos tem o mérito de realmente escolher algumas das imagens mais relevantes de todos os tempos – caso da autoimolação em Saigon, que vemos acima, clicada em 1963 por Malcoml Browne.

Os mestres do photoshop (sem photoshop)

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A manipulação na fotografia muito antes do Photoshop. É esse o tema de uma exposição que a National Gallery of Art, em Washington, exibe até 5 de maio.

O assunto é uma realidade tanto no jornalismo quanto na publicidade.

 

As melhores fotógrafas da história

Um tributo a profissionais como Cindy Sherman e Annie Leibovitz (nem todas exerceram o jornalismo, mas o jornalismo bebeu, e muito, na obra delas).

Desempregado, ganhador de prêmio vende equipamento para sobreviver

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É a cara da nossa profissão: o fotógrafo português Daniel Rodrigues, ganhador de uma das categorias do World Press Photo este ano (é a imagem que você acima), está desempregado e, pior, sem máquina fotográfica – ele teve de vender seu equipamento para pagar as despesas.

É duro, mas é o jornalismo.

World Press Photo 2013 premia estética

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É do sueco Paul Hansen a foto considerada a melhor de 2012 – e que conquistou o World Press Photo intitulado 2013.

A imagem, infelizmente, é um clássico: um enterro de crianças vítimas de bombardeios na Faixa de Gaza. E é duro dizer isso, mas você vai me entender: neste ano os julgadores privilegiaram a estética em detrimento do jornalismo.

Explico, novamente com um “infelizmente” introdutório: é uma cena banal. Menos mal que não deixa de ser um registro nu e cru de um fato.

Em 2009, pra citar um caso, a distinção foi para uma reintegração de posse de imóvel nos EUA cujo morador foi devorado pelos juros bancários. Como milhares de devedores, o que obrigou governos do mundo todo a bancar instituições privadas para evitar a falência múltipla do sistema financeiro.

A imagem em si não era grande coisa, mas trazia uma forte ênfase jornalística. Como a escolha de 2011/2012, que remetia à Primavera Árabe.

Confira os ganhadores do prêmio em todas as categorias.

Os muros vazios de Barcelona

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Adrian Melis nos relembra para que serve a fotografia: na série Replacement Points, apresenta o contraste dos muros de Barcelona cujas mensagens anticrise foram recém-apagadas. Grande sacada.

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Sem palavras

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Fotocópias: a discussão sobre a apropriação indevida na fotografia

Um blog que “denuncia” apropriações indevidas de fotos conquistou o primeiro lugar da categoria internet do prestigiado Prêmio Simón Bolívar, entregue anualmente na Colômbia.

O Fotocopias Colombianas está no ar há pouco mais de um ano e, no fundo, coloca sobre a mesa a discussão sobre o que é plagiar e o que é se inspirar – um conceito, convenhamos, bastante difícil de desenhar.

O vídeo acima mostra a editora de uma das publicações apontadas se justificando numa entrevista a uma emissora de rádio. E explana, com claridade, que as referências estão aí, aos milhões. Basta saber usá-las com critério.

A propósito, a história completa está no Ética Segura.

Cidades vazias

 

Não tem nada a ver com Sandy, mas com um projeto de Ross Ching que mostra cidades americanas absolutamente sem gente. Locações, portanto, de tirar o fôlego. Dá uma olhada…

A olho nu, entre o vídeo e a foto

Simplesmente sensacional o trabalho que fotógrafa brasileira Carol Sachs exibe em seu site Naked Eye.

Num meio do caminho entre foto e vídeo, registra o cotidiano de uma maneira doce e original – e com ótima edição.

É de boas ideias que estamos precisando.