Três boas matérias sobre redes sociais e velha mídia

Excelente o pacote redes sociais/velha mídia que o caderno Mais!, da Folha de S.Paulo, publicou neste domingo.

Ernane Guimarães Neto entrevistou o jornalista David Kirkpatrick, que lança em junho “The Facebook Effect – The Inside Story of the Company That’s Connecting the World”. Na obra, Kirkpatrick vê na rede social mais popular do mundo a ambição de possuir todas as informações pessoais possíveis.

O mesmo Ernane foi a Julia Angwin, editora de tecnologia do “The Wall Street Journal” e que lançou “Stealing MySpace – The Battle to Control the Most Popular Website in America” em março do ano passado. Em abril, o subtítulo já estava desatualizado: o MySpace, que priorizou o conteúdo amador e não gerenciou a presença de seus usuários, foi superado pelo Facebook.

“Eles [O MySpace] foram lentos para reagir tecnologicamente, se atualizar. Não perceberam a tempo que precisavam acrescentar novas atrações, que as outras redes eram ameaças. Sofreram um pouco com a fadiga das pessoas, a tendência para migrar para as novidades, é verdade, mas não fizeram o bastante para mantê-las. Nessa área, se você não inova, fica para trás: as páginas demoram para carregar, o software é velho…”, diz Julia.

Para completar o pacote do Mais!, uma entrevista de Leneide Duarte-Plon com Sylvie Kauffmann, 55 anos, primeira mulher a comandar a redação do Le Monde, ainda hoje um jornal de referência, mas bem menos influente (como de resto todos os outros).

“Vejo a internet como uma oportunidade para a imprensa escrita, e não como uma catástrofe. Ambas são bastante complementares e podem funcionar em relação recíproca”, afirma Sylvie.

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