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Twitter é usado por 16% dos internautas

O usuário médio do Twitter tem entre 18 e 29 anos e a ferramenta é utilizada por 16% dos internautas.

Estes dados, entre outros, foram divulgados pelo instituto Pew Research.

A Wikipedia não é mais aquela

Essa dica é do sempre atento Silvio Meira: artigo feito a oito mãos e publicado no final do ano pela American Behavioral Scientist (publicação especializada em artigos acadêmicos sobre comportamento humano) analisa a ruptura do modelo de colaboração que tornou a Wikipedia o que ela é hoje.

O estudo aponta que o complicado processo de admissão de contribuições tem assustado potenciais colaboradores – na verdade, sempre foi assim, mas aparentemente antes havia mais gente disposta a superar as barreiras às vezes intermináveis dos admins exercitando seu pequeno poder.

Há outro aspecto para justificar a crescente diminuição de voluntários (ao menos na Wikipedia em inglês): a demanda cada dia menor pela concepção de novos verbetes. Mas essa é outra história.

Facebook no controle

Às vésperas de abrir seu capital, o Facebook é ainda mais minucioso no que diz respeito à prospecção de novos negócios.

Controla sua plataforma a ponto de muitas vezes negar algum pleito dos usuários com um oracular “nós não queremos que você faça isso”. A desejada introdução do botão “não curti” não passa de ilusão pelo simples fato que Mark Zuckerberg não quer você negativando ninguém.

Com pouco mais de 42 milhões de usuários no Brasil (é praticamente a metade do grupo de brasileiros que tem acesso à internet), o Facebook novamente imporá a seus clientes uma mudança – a adoção definitiva da timeline como padrão do site, prometida para 1º de abril (será verdade?).

Hubs de tráfego (como celebridades e grandes empresas) interessam especialmente à companhia. São espécies de modelos das timelines que Zuckerberg considera ideais – e importante chamariz para destorcer o nariz dos usuários.

Num universo em que só 13% de seus amigos leem cada atualização publicada por você (a estimativa é do próprio Facebook), há uma verdadeira Transamazônica para ser explorada.

O LinkedIn de R$ 13 bi e seu desafio: atrair o usuário nos momentos de ócio

Sabia-se havia meses que a abertura de capital do LinkedIn seria um estrondo.O lançamento das ações da rede social das relações de trabalho só colocou um preço no negócio de Reid Hoffman: R$ 13 bilhões.

Faz sentido o debate sobre uma provável nova bolha das pontocom, mas não pelo que aconteceu na quinta-feira.

Não é o LinkedIn o símbolo da supervalorização de ideias cujo maior capital é o potencial futuro. Ele é um dos personagens desse jogo.

Ainda temos de descobrir como ganhar dinheiro de verdade com a multidão que usa esse tipo de serviço _100 milhões, no caso do site de Hoffman (o líder Facebook tem 670 milhões de consumidores).

De interface pouco amigável e funcionalidade prática discutível, o LinkedIn de R$ 13 bilhões (que tinha a perspectiva de captar modestos R$ 285 milhões) assusta mais por outro motivo: como torná-lo atraente a ponto de a gente acessá-lo quando não está pensando em trabalho?

Baseado na experiência forrada de lazer e futilidade da rede social número um (sim, falo dele, o Facebook),  Hoffman terá de tirar vários coelhos da cartola.

O país de 600 milhões de habitantes

Está chegando mais uma virada do Facebook, que superou meio bilhão de usuários e agora vai bater nos 600 milhões.

Aliás, o Check Facebook é uma excelente fonte sobre os números gigantes dessa rede social que são atualizados todos os dias.

Três análises sobre comentários em notícias on-line

Coincidência ou não, saíram quase juntos do forno três análises bacanas sobre o comportamento de jornalistas e consumidores de jornalismo diante da possibilidade de comentar e administrar comentários de notícias on-line.

O mais importante, o do professor Jeff Jarvis, que exorta os jornalistas a definitivamente dividirem com o público anseios e insights, inserindo as pessoas no processo antes e durante a confecção de uma reportagem, e não depois, como costuma acontecer.

Da Espanha vem um estudo com conclusões interessantes: não há diálogo entre os internautas, pelo menos aqueles que comentam notícias nas versões on-line dos jornais impressos. É pequeno o número de usuários que intervêm mais de uma vez, assim como os que corroboram os argumentos dos outros. A presença de insultos é pequena (isso difere da realidade brasileira), mas a desqualificação _de outros leitores, do autor da notícia, dos protagonistas do fato ou do próprio meio de comunicação_ é altíssima.

Por fim, Robert Niles e uma máxima: “se você não consegue administrar os comentários, simplesmente não os ofereça”.