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A publicidade on-line sobe

Cresceu 22%, de 2012 para 2013, o investimento do governo federal em publicidade na web. Ainda assim, a plataforma fecha a lista de mídias preferenciais para a comunicação da administração Dilma Rousseff – a TV ficou com 65%, seguida de rádio (7,6%), jornal (7%), revista (6,3%) e web (6%).

Como se trata do quarto maio anunciante do país (atrás de Unilever, Casas Bahia e Laboratório Genomma), o dado é expressivo e pode sginificar uma tendência de a publicidade on-line, enfim, deixar o final da fila.

Uma luz para a publicidade on-line

Uma nova métrica destinada a apurar a exposição de usuários da web à publicidade pode dar novos argumentos para a cobrança desse tipo de espaço.

A principal descoberta da Chartbeat parece mesmo ser a maior eficácia dos anúncios que aparecem no meio dos conteúdos, em detrimento do bom, velho e mais valorizado banner do topo de página – que, descobriu-se agora, é menos visto porque o usuário faz rapidamente o scroll em busca do conteúdo que efetivamente interessa.

De toda forma, essa sistemática pode permitir que os webpublishers, a exemplo do que faz a TV, passem a cobrar a publicidade on-line por tempo de exibição, não por espaço ocupado. Seria uma mudança e tanto.

Esso ‘rouba’ nome de jornalista para promover campanha jabazeira

O banner da Esso no Blog de Juca Kfouri foi produzido e inserido sem autorização do jornalista

Que a publicidade é invasiva (e, na web, muito mais do que em qualquer outra mídia), a gente já sabia.

O que dizer quando anunciantes se apropriam de conteúdo jornalístico (ou do nome de um jornalista) para promover sua marca?

Aconteceu com Juca Kfouri nesta semana (como mostra a imagem acima).

Surpreendido pelo golpe baixo, Juca conseguiu que o UOL retirasse o banner da página e promete tomar medidas legais contra a Esso, que avançou todos os sinais possíveis.

A empresa criou, com o sugestivo nome de “Posto de Posts“, uma espécie de fábrica de textos para blogueiros-jabazeiros e sem criatividade ou palavras que, em troca da exibição da marca em suas páginas, recebem “inspirações” para novos posts.

O desastrado banner de divulgação da promoção dizia que, apesar não de serem ácidos, perspicazes e inteligentes como Juca Kfouri, as pessoas poderiam ter um blog “tão bom quanto o dele” simplesmente acessando a tal fábrica de posts.

Uma bobagem sem tamanho.

Uma ideia pífia merecia uma estratégia pífia de divulgação. E terminar nos tribunais por se apropriar do que não devia.

ATUALIZAÇÃO: A Esso pediu desculpas a Juca Kfouri pela trapalhada, e o jornalista desistiu da ação legal.

Banner on-line completa 15 anos hoje

Hoje o banner publicitário na internet completa 15 anos. Em 27 de outubro de 1994, o site HotWired (a primeira revista web da história, fundada em 1994) criou o formato, cobrando US$ 60 mil (os valores são da época) da AT&T por 24 semanas de exibição.

No início, a novidade provocou problemas hoje inimagináveis. Claro, boa parte dos potenciais anunciantes nem sequer possuía um site. Logo, linkar pra onde o banner? Alguns optaram por sites ainda em construção, estratégia certamente catastrófica.

Saudado como a grande possibilidade de monetização das operações digitais, o banner ainda persiste, hoje sem carregar o peso dessa (falsa) responsabilidade.   Pudera: Jakob Nielsen, mestre da usabilidade, comprovou em suas pesquisas que o usuário simplesmente ignora essas mensagens publicitárias _tudo que está fora do campo de visão do padrão f é como se não existisse.

Amado e odiado, o banner veio pra ficar? Não responda ainda: a publicidade on-line também evoluiu. E está descobrindo maneiras mais efetivas de chamar a sua atenção.