Enquanto isso, pelo menos sobrevoe um estudo sobre jornalismo cidadão bem interessante.
Com a conclusão que já é consenso: a relação e cooperação profissional/amador só melhora o jornalismo.
Enquanto isso, pelo menos sobrevoe um estudo sobre jornalismo cidadão bem interessante.
Com a conclusão que já é consenso: a relação e cooperação profissional/amador só melhora o jornalismo.
Publicado em Jornalismo Colaborativo
Com a tag estudo, j-lab, jornalismo cidadão, Leituras, periodismo ciudadano, pro-am
Pode perceber: o esporte (digo o de alto nível, ou seja, aquele cujos direitos são loteados pelas emissoras de televisão) ainda é um setor em que o jornalismo cidadão não deu as caras. Em Copas do Mundo e Olimpíadas, por exemplo, é proibido aos espectadores inclusive tirar fotos do eventos ou fazer registros em vídeo.
Bem por isso a pobreza participativa do público em eventos dessa natureza _até grandes portais, quando planejam blogs de pessoas envolvidas na competição, são obrigados a recorrer a fotos frias para não morrer na praia.
Na África do Sul não deverá ser diferente. Participação, mesmo, só bem longe de onde estiverem sendo realizadas as partidas (e, mesmo assim, há vários locais “protegidos”, como hotéis e centros de treinamento).
O Global Voices, o projeto mais sério de jornalismo colaborativo, está tocando uma convocação paralela de cidadãos para o Mundial que começa no dia 11. Mas nada de bola: o que o site quer saber de seus colaboradores é qual o significado da Copa do Mundo para os sul-africanos que vivem em estado de pobreza e também para todo o continente.
O bug do cidadão-jornalista em eventos esportivos tem tudo para continuar intacto.
Publicado em Jornalismo Colaborativo
Com a tag África do Sul, Copa do Mundo, Global Voices, jornalismo cidadão, jornalismo participativo, periodismo ciudadano
O The London Weekly, lançado com estardalhaço há 15 dias em meio ao vácuo provocado pelo fechamentos de dois outros diários gratuitos londrinos (The London Paper e London Lite), já está provocando tamanha polêmica que virou motivo de trabalho colaborativo na web: o que você sabe sobre o London Weekly?, pergunta Paul Bradshaw, que comanda um projeto investigativo de apuração distribuída para saber qual é a do jornal.
Explica-se: lançado como um negócio de 10 milhões de libras (R$ 29 milhões) e 50 jornalistas, não tem gente conhecida do meio no expediente e sua presença na web, com atualizações esporádicas e em geral assinadas por duas pessoas, revela a precariedade.
O simples fato de jornalistas não saberem o que se passa numa redação alheia (porque deveriam ter pelo menos alguns conhecidos) já é altamente suspeito.
O The London Weekly é distribuído, em papel, às sextas e sábados no metrô da capital inglesa.
Esta notícia confirma outra tendência de 2009: os dispositivos móveis se converteram na principal forma de acesso à internet (consequentemente, de envio de notícias) em países em desenvolvimento.
Jacinto Lajas discorre com propriedade sobre o que está acontecendo agora mesmo na África, continente em que acesso discado é realidade, e banda larga, um luxo.
O texto elenca alguns projetos colaborativos importantes que estão em curso, e incensa o Ushahidi _agregador de conteúdo cidadão com ênfase na mobilidade.
A rede celular, mais do que qualquer outra coisa, está incluindo as pessoas nas redes digitais. E acelerando processos de comunicação que, no jornalismo, são bem-vindos e determinantes para a democratização do exercício da função.