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Os males da monocultura

Você confia sua vida on-line ao Google e, no primeiro problema, sai xingando muito no Twitter.

Uma queda parcial dos serviços da empresa de Sergei Brin e Larry Page, nesta semana, nos fez lembrar mais uma vez os males que a monocultura traz. A verdade é que muita gente parece simplesmente não ter plano b na web.

Isso é ruim em primeiro lugar pela própria democratização da rede – há serviços idênticos em toda parte, basta procurá-los.

Em segundo, e fica o alerta: suas coisas on-line podem não ser tão seguras assim. Não é o caso do Google, mas ninguém está livre de perder arquivos cruciais por causa do fechamento de serviços. Isso às vezes acontece de forma totalmente inesperada.

Pense nisso antes de espernear.

A propósito, desta feita a queda parcial dos serviços do Google, tudo leva a crer, esteve concentrada nos servidores de provimento, não dos da empresa.

A googlelização de tudo (mas o que podemos fazer?)

Professor da Universidade de Virginia, Siva Vaidhyanathan é autor de uma importante obra que aborda, sobre diversos aspectos, a monocultura do Google.

A Googlelização de Tudo (e porque devemos nos preocupar)” basicamente acusa a empresa de Larry Page e Sergei Brin de tecnofundamentalismo _sempre será possível apresentar uma solução técnica para um problema da humanidade.

Vaidhyanathan não é xiita e, em diversos momentos, reconhece a excelência do Google e de vários de seus produtos.

Mas alerta que os controles de privacidade da empresa, apesar de personalizáveis, constituem uma amarra quase obrigatória: o serviço de busca funciona melhor para quem cede seus dados à companhia. Isso sim é grave.

Ontem, Mariano Amartino escreveu sobre a dominação do Google e decreta: hoje é praticamente impossível construir um negócio on-line que não tenha um pilar fundamental amparado num serviço da empresa.

O passo seguinte a essa discussão toda é: e nós, podemos fazer o que?

A ascensão do príncipe herdeiro

Boa análise de Jeff Jarvis sobre a troca de comando no Google.

Quando o Google copia alguém, ganhamos todos nós

Fiquei sabendo esta semana, via Pedro Doria, que o Google está copiando o Bing, buscador da Microsoft que, apesar de deter 13% das buscas globais, ainda é quase uma curiosidade _ou você conhece alguém que o utilize?

A “cópia” começou na quase inócua possibilidade de aplicar um plano de fundo à anódina (e funcional) tela do Google, mas já chegou a um item bem mais importante: a disposição dos resultados da pesquisa de imagens, hoje apresentada de maneira funcional pelo site de Sergey Brin e Larry Page _e de forma idêntica ao buscador de Bill Gates.

É uma grande novidade, e a partir do momento em que o Bing demonstra que tem cérebro, a monocultura sofre mais um golpe.

Quando o Google copia alguém, fica claro que existe inteligência alhures.

Ganhamos todos nós.

A pré-história do Google

“In this paper, we present Google…”. Esta é uma peça histórica que há tempos fiquei de colocar aqui: o artigo escrito por Sergei Brin e Larry Page, ainda na Universidade de Stanford, sobre a máquina de busca que revolucionaria a forma como os usuários usam a Internet.

Na época (o texto é de 1998), os caras já possuíam um protótipo da ferramenta com 24 milhões de páginas arquivadas. O mais legal: tudo o que eles prometeram lá, cumpriram. Imperdível.

A dica é do e-periodistas, comandado pelo professor Ramón Salaverría.