Um aspecto colateral (mas não menos importante) desta Copa do Mundo da África do Sul é a possibilidade de um regime fechado, caso da Coreia da Norte, travar contato com a imprensa livre.
Acostumados a declarações pasteurizadas e a pouco (ou nenhum) relacionamento com a imprensa, os coreanos são obrigados pela Fifa a ficar cara a cara com jornalistas pelo menos três vezes por semana nessa primeira etapa do Mundial.
Claro, os jogadores, certamente, estariam loucos para falar e, para eles, esses encontros são aguardados com ansiedade (embora, vigiados, não possam dar mais do que declarações padronizadas). Seus chefes, estes sim, é os que ficam de cabelo em pé.
Óbvio, roga-se que perguntas sobre Kim Jong-il, o ditador que comanda o país, sejam evitadas. O “Querido Líder”, afinal de contas, não pode ter o nome citado em vão…