Repare na quantidade de anúncios dos jornais impressos deste sábado relacionados à escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016.
A Folha de S.Paulo, por exemplo, editou um caderno especial de 20 páginas _nenhuma delas “limpa”, como falamos no jargão (ou seja, todas com anúncios, vários de página inteira).
Somada a realização da Copa do Mundo de futebol, em 2014, estes próximos sete anos com direito aos dois maiores eventos esportivos no país prometem ser de bonança para o jornalismo impresso, ainda o porto seguro das verbas publicitárias (públicas e privadas).
Pela amostra dos diários deste sábado, os periódicos de papel brasileiros terão pela frente um período bastante auspicioso do ponto de vista de acúmulo de receitas. É um respiro num cenário de crise, enxugamento e queda de circulação.