Grande texto do espanhol El Mundo, que já tem mais de mês, sobre o momento em que jornalistas foram expulsos do aeroporto de Porto Príncipe pós-terremoto. E revelaram seus medos sem a tutela norte-americana no cenário de putrefação e catástrofe.
¿Puede un periodista ponerse a llorar cagado de miedo nada más poner un pie en Puerto Príncipe al verse rodeado de negros? Sí.
O correspondente Jacobo G. García fala mais: diz que “muitos jornalistas preferem viver debaixo da asa de uma organização qualquer do que enfrentar sozinhos uma cidade destroçada e desconhecida”.
E termina com um grande texto de Arturo Pérez Reverte, ele próprio correspondente de conflito/catástrofe, contando sobre a vez em que foi dado como desaparecido por sua redação na fronteira entre Sudão e Etiópia.
“En realidad fueron mi redactor jefe, Paco Cercadillo, y mis compañeros del diario ‘Pueblo’ los que me dieron como tal; pues yo sabía perfectamente dónde estaba: con la guerrilla eritrea.”
Esse entendimento do jornalismo como uma tarefa a destemidos vem de longa data.