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Pesquisa Brasileira de Mídia 2016

Feita pelo Ibope por encomenda da Secom do Governo Federal, a Pesquisa Brasileira de Mídia é provavelmente o principal instrumento de aferição dos hábitos de consumo de notícias dos brasileiros. E anualmente as notícias que chegam trazem alguma surpresa.

De acordo com dados do documento mais recente, a TV ainda é o meio mais usado pela população para se informar sobre o Brasil (89% como primeira ou segunda opção), seguida pela internet (49%). Depois, com 30%, vem o rádio. Os jornais chegam a 12%, enquanto as revistas atingem 1%.

O documento é extenso e merece ser dissecado com calma, mas dados saltam aos olhos, como a informação de que 63% disseram ouvir rádio em aparelhos convencionais (17% o fazem pelo celular – e só 14% no carro). Outro dado que subverte o senso comum: por esta pesquisa é O Globo, não a Folha de S.Paulo, o jornal mais lido do pais – e eles são seguidos por Supernotícia e Extra.

A edição 2016 ouviu 15.050 pessoas em todo o país em entrevistas domiciliares realizadas de 23 de março a 11 de abril – os resultados só foram divulgados agora.

Fósseis

José Roberto de Toledo aborda, em texto publicado ontem em O Estado de S. Paulo, os resultados de pesquisa de consumo de mídia encomendada pela Presidência da República ao Ibope.

E o que mais lhe chamou a atenção foi o enxugamento do leitor de jornal impresso (só 10% do país fazem isso quatro ou mais dias na semana) e a contradição entre o Facebook deter 31% das menções como “lugar onde você se informa” ao mesmo tempo em que as redes sociais estão na rabeira da credibilidade de informação.

É uma equação que, a médio prazo, parece não ter solução.

A pesquisa completa está disponível para acesso em PDF.

Monomídia, rádio conquista audiência em 2011

Números do Ibope (adiantados nesta semana pela revista Veja) dão conta de que o rádio ganhou uma sobrevida no país: aumentou a audiência do veículo em São Paulo, Belo Horizonte e Brasília, enquanto no Rio, se ela não cresceu, ao menos não caiu.

O dado é interessante, mas simbólico: a audiência do rádio, hoje, não está só “com o ouvido colado” no receptor, mas também na internet, uma plataforma que oferece às emissoras muito mais do que a monomídia do áudio.

E são poucas as rádios que perceberam ter o poder de fazer jornal, TV e jornalismo on-line para captar a atenção deste novo público que usa seus dispositivos (como o celular) também para ouvir rádio.

Taí uma belíssima velha nova fronteira.

Facebook busca ‘segunda virada’ sobre o Orkut

A inevitável ultrapassagem do Facebook sobre o Orkut no Brasil foi antecipada pelos números que levam em conta os usuários únicos (30,9 milhões, contra 29 milhões), divulgados pelo Ibope.

Haverá ainda um segundo momento: quando o site de Mark Zuckerberg tiver mais usuários cadastrados. Na verdade, esta sempre foi a conta que prevaleceu nas discussões sobre o tamanho das redes sociais. Pode ser polêmico, por não contar o uso efetivo da ferramenta, mas são assim as coisas.

Por ora, com 35 milhões de perfis de brasileiros, o Orkut segue à frente do rival, que deverá bater em 25 milhões de contas nacionais em setembro.

A “segunda virada” é questão de tempo.

Incrível, mas aparentemente real: 100% dos brasileiros conectados estão em redes sociais

Pesquisa do Ibope realizada em setembro em 11 regiões metropolitanas do Brasil confirma dado impressionante que a Nielsen já tinha detectado: praticamente todos os internautas do país acessam redes sociais _a fatia das classes A e B somadas é idêntica à da C, 45% (10% desse público pertence às faixas C e E).

Apresentação de Juliana Sawaia resume o poder de penetração dos sites de relacionamento em nossas paragens. Realmente impressionante.