Às vésperas de abrir seu capital, o Facebook é ainda mais minucioso no que diz respeito à prospecção de novos negócios.
Controla sua plataforma a ponto de muitas vezes negar algum pleito dos usuários com um oracular “nós não queremos que você faça isso”. A desejada introdução do botão “não curti” não passa de ilusão pelo simples fato que Mark Zuckerberg não quer você negativando ninguém.
Com pouco mais de 42 milhões de usuários no Brasil (é praticamente a metade do grupo de brasileiros que tem acesso à internet), o Facebook novamente imporá a seus clientes uma mudança – a adoção definitiva da timeline como padrão do site, prometida para 1º de abril (será verdade?).
Hubs de tráfego (como celebridades e grandes empresas) interessam especialmente à companhia. São espécies de modelos das timelines que Zuckerberg considera ideais – e importante chamariz para destorcer o nariz dos usuários.
Num universo em que só 13% de seus amigos leem cada atualização publicada por você (a estimativa é do próprio Facebook), há uma verdadeira Transamazônica para ser explorada.