Alan Rusbridger, diretor do Guardian (provavelmente o jornal que melhor entendeu a necessidade da convergência entre papel e on-line), deu uma belíssima entrevista ao El Pais.
Nela, lamenta que tenha menosprezado o poder do Twitter e defende uma web aberta e colaborativa _até como antídoto ao altíssimo custo do jornalismo investigativo de qualidade.
Comandado por Rusbridger, o processo de integração do jornal britânico começou na marra (seus jornalistas foram obrigados a abrir contas em redes sociais e a interagir com os leitores). Não é uma prática recomendável (o engajamento dos entusiastas e o convencimento paulatino dos demais, na minha opinião, é mais eficiente).
Mas deu certo: o Guardian é um belo exemplo de como fazer.