Um material interessante que compara o acesso via desktop e mobile a Financial Times e Guardian.
A constatação, óbvia, é: vamos produzir urgentemente com foco em dispositivos móveis.
Um material interessante que compara o acesso via desktop e mobile a Financial Times e Guardian.
A constatação, óbvia, é: vamos produzir urgentemente com foco em dispositivos móveis.
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Com a tag celular, consumo, dispositivo móvel, Financial Times, mobile, notícias, The Guardian
O conteúdo econômico, aquele que ninguém está disposto a compartilhar, deu mais um salto na escala que marca o quanto é possível fazer dinheiro com material fechado a assinantes _notadamente em plataformas em tempo real.
O “Financial Times” anunciou nesta semana que prevê, pela primeira vez, ter mais receitas com o dinheiro de seus usuários do que com publicidade.
Hoje, a carteira de cerca de 1,5 milhão de assinantes do conteúdo on-line do FT já responde por 30% de todo o bolo do faturamento do site.
Resta agora entender a especificidade do número _e do conteúdo, claro.
Informação generalista ainda é aquela dura de vender num universo de tanta oferta.
E, por favorf, não use a equivocada comparação com o modelo iTunes. Na nossa barraca não costuma ter coisas tão atrativas assim.
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Com a tag assinatura, conteúdo pago, Financial Times, generalista, informação econômica, jornalismo, on-line
Durante décadas (e isso persiste até hoje) a resposta à pergunta “qual o jornal de maior tiragem no mundo?” era fácil: o japonês Asahi Shimbun e seus 8 milhões de exemplares diários.
Pois estamos todos desatualizados.
O diário mais vendido do planeta, e já há algum tempo, é o indiano Dainik Jagran (“A Verdade”), que põe nas ruas todos os dias impressionantes 17 milhões de cópias _um alcance de quase 55 milhões de leitores. O jornal é escrito em hindi, língua dominada por 41% dos 1,2 bilhão de habitantes do país asiático.
O Financial Times relata que o negócio do jornal anda de vento em popa, impulsionado por um crescente grupo de engajados políticos e recém-alfabetizados: ele faturou 15% a mais no último quadrimestre, com relação ao lucro auferido no mesmo período do ano passado.
Sim, a Índia (como Brasil e China) ainda não conhece a crise dos jornais impressos como se vê nos EUA e na Europa. Claro, há milhares de pessoas saindo da linha de pobreza todos os dias e conquistando só agora acesso a informação paga.
Os números indianos são especialmente pedagógicos nesse aspecto: em 1976, só 35% da população era alfabetizada. Hoje, esse número dobrou.
Longa vida ao Dainik Jagran.
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Com a tag Asahi Shimbun, crise dos jornais, Dainik Jagran, emergentes, Financial Times, hindi, jornal de papel, jornal impresso, jornal mais vendido do mundo, jornalismo impresso
O jornal de domingo mais antigo do mundo (sua primeira edição foi às ruas em 4 de dezembro de 1791) está ameaçado.
As perdas do Guardian, proprietário do bicentenário The Observer (jornal publicado só aos domingos na Inglaterra), teriam feito a empresa considerar enxugar ou mesmo extinguir o vetusto semanário.
O rombo do grupo foi de R$ 227,3 milhões no ano fiscal de 2008, encerrado no primeiro semestre de 2009.
Segundo o Financial Times, ainda não há decisão sobre o futuro do Observer, mas a alternativa que prevê seu fechamento está sendo debatida.
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Com a tag crise dos jornais, Financial Times, futuro do jornalismo, The Guardian, The Observer
A Folha de S.Paulo reproduziu ontem texto do New York Times que trata da possível cobrança de conteúdo on-line por jornais dos Estados Unidos _movimento (e isso não está no texto) que poderá ser visto pela Justiça americana como cartelização.
De novo, o texto compara laranja e melancia: diz que os modelos de Wall Street Journal e Financial Times (ambos têm vasta carteira de clientes que pagam para ler material exclusivo) provam que é possível taxar o leitor on-line.
Esquece-se o autor da matéria que informação financeira é uma das poucas que as pessoas não estão dispostas a compartilhar. Logo, dentro desse nicho é sim possível cobrar pedágio. Fora dele, jamais.
Outra patinada do texto, e que tem sido frequente quando se fala sobre o assunto, é acreditar no modelo iTunes para o noticiário, como se música e notícia fossem a mesma coisa.
Não, não são. O prazo de validade é seu principal diferencial: notícia acaba assim que é lida. Logo, é incorreto comparar as duas coisas.
É difícil a compreensão de que não há volta com relação ao conteúdo gratuito na internet.
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Com a tag conteúdo pago na web, Financial Times, futuro do jornalismo, iTunes, jornais on-line, Wall Street Journal
Já saiu do forno o livro “Jornalismo Integrado: Convergência de Meios e Reorganização de Redações“, editado pela Universidade de Navarra.
A obra estuda em profundidade oito casos de jornais que optaram por integrar suas redações em papel e on-line. São eles: Daily Telegraph, Tampa News Center, Schibsted, O Estado de S.Paulo, The New York Times, Guardian, Clarín e Financial Times.
O estudo de cases é muito relevante neste momento, em que diversos outros veículos estão optando pela fusão de conteúdos para, enfim, atingir a tão sonhada convergência (quando todo o trabalho jornalístico é pensado em várias dimensões e plataformas).
Como aperitivo, o capítulo sobre o Daily Telegraph, considerado modelo mundial no tema.
ATUALIZAÇÃO: Minha amiga Ana Estela, aí embaixo, nos comentários, faz uma observação bem importante: “Era bom ressalvar que o livro é francamente integracionista e que tem gente ali no meio que vende consultoria para quem quer fazer Redações integradas… Ou não?”
Sim, completamente. Salaverría, por exemplo, viaja o mundo vendendo um modelo que não foi ele quem criou. Tem sido assim com alguns outros personagens de Navarra: ocuparam bastante espaço, mas com um discurso difuso e que, muitas vezes, assemelha-se a autoajuda.