Arquivo da tag: ferramentas

Ferramentas jornalísticas do Google

O Google reuniu, numa única página, todas as ferramentas que considera úteis para quem trabalha com informação. Há coisas mais práticas, mas também meras listas de notícias (como o diretório que agrega informações sobre campanhas eleitorais). Vale conferir.

Ferramentas para storytelling

Uma coleção de ferramentas para storytelling – uma especialidade jornalística que o mundo da comunicação abraçou.

Ferramentas bacanas para detectar plágio

Boas dicas para descobrir se você está sendo “kibado” na internet. Já uso alguns destes sites para pegar aluos em flagrante delito…

Ferramentas para trabalhar com dados

Uma lista de nove ferramentas úteis para trabalhar com dados on-line. A organização é do sempre solerte Paul Bradshaw.

Estamos sendo úteis para o nosso leitor na internet?

Este texto fala de publicidade, mas pode perfeitamente ser entendido como um recado ao jornalismo.

Será que estamos sabendo aplicar a tecnologia aos nossos produtos on-line? Ou muitas vezes despejamos ferramentas sem saber bem ao certo para que e, mais, deixando-as nas mãos do incauto leitor/usuário sem qualquer acompanhamento?

É que diz Gabriel Jacob.

“Não podemos esquecer que o que vale é a ideia como forma de gerar interesse e envolvimento duradouro. Precisamos ser realmente úteis. E, quando tratamos de digital, não podemos achar que a única coisa que importa é a interação com a ferramenta. Ela até pode ser um fator importante, mas, se depender da maioria das necessidades, ela, a interatividade, não sobrevive sozinha.”

Penso exatamente a mesma coisa.

Dica: um bom conversor on-line

Grande dica de João Canavilhas (um dos acadêmicos que pensaram a “pirâmide deitada”): confira e adicione já o Convertworld, que se propõe a ser um conversor de toda e qualquer medida (de fuso horário a viscosidade dinâmica, seja lá isso o que for).

Indispensável. 

O microblogging pode salvar o jornalismo

Não tem jeito, o termômetro não pára de subir: o ingresso em peso dos grandes grupos de mídia, além do bombardeamento quase minuto a minuto de serviços de monitoramento de imagens (como o bacana Livecameras) promoveram mesmo o microblogging (cujo maior expoente é o Twitter) de ex-ferramenta de miguxos a um poderoso utilitário jornalístico.

O Alex Primo, ao analisar o fenômeno, molda seus argumentos num cenário que contempla o declínio dos jornais em papel _para seu desespero, leitor contumaz que diz ser. E dialoga com um texto que põe o microblogging em ameaçadora rota de colisão com a antiquíssima prática de imprimir notícias diariamente em bobinas de papel.

Eu coloco agregadores como o Twitter e seus congêneres (caso do brasileiro Telog) na bem-vinda categoria de poderosos instrumentos de divulgação de conteúdo. Para a plataforma on-line, do mainstream ao “repórter cidadão” menos pretensioso, são programas talhados para compartilhar quase que imediatamente idéias, links, notícias, fotos, vídeos, áudios, textos e o que mais for inventado.

Um concorrente ao jornal de papel? Não creio. O oposto: pode ser usado para promover as edições “forro-de-gaiola” (bons e velhos teasers conclamando à leitura de matérias em periódicos impressos).

Acuado por tantas inovações que resiste em entender e usar em seu favor, o jornal impresso é a bola da vez das discussões sobre a extinção de meios de comunicação canibalizados por outros mais práticos e modernos.

Nesse ponto, o Instituto Humanitas da Unisinos acertou em cheio ao exibir os três lados da moeda (sim, tem o do meio).

Há o romântico Ezio Mauro, diretor do jornal italiano La Reppublica, confiante na perpetuação do modelo jornal-papel “pelo prazer da escrita e da boa leitura”.

Amy Mitchell, vice-diretora do “Project for the Excellence in Journalism“, é mais realista e diz que os jornalões “ainda não morreram”, mas precisam batalhar para prosperar.

Apocalíptico, Robert Cauthorn (presidente do Citytools _mistura de rede social e portal de notícias) garante: o fim das impressões em papel está próximo.

Pode até ser, mas certamente não por causa do microblogging. Afinal, 140 caracteres não bastam _tirando daí o conteúdo produzido exclusivamente para celular, que tem como pressuposto essa brevidade_ para contar uma boa história.

Em vez de concorrente, é um poderoso agregador de conteúdo e instrumento de convergência de mídias.