Estou me perguntando aqui qual a contrapartida que 184 deputados e 12 senadores receberão por compor a tal frente parlamentar em defesa da exigência do diploma de jornalismo para o registro profissional.
Pior, o grupo diz ter a capacidade de propor uma “lei de transição” entre o vazio com a acertada decisão do STF (o ruim é o vazio, a imprensa sem lei) e o modelo que desejam impor, o da volta da reserva de mercado, do pedaço de papel como passe para exercer a profissão _um curral inaceitável.
Tem gente de todos os partidos na jogada, o que é excelente (economiza saliva em qualquer discussão de botequim).
A universidade, enfim, deu um passo adiante e sugeriu mudanças efetivas nos cursos de graduação e posteriores. Afinal, caiu o diploma, não a profissão e, menos ainda, a formação.
Deixemos deputados e senadores pra lá.