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Triunfo de Trump põe em xeque estratégia eleitoral de Hillary

O desfecho da eleição americana colocou em xeque uma estratégia do marketing político tão controversa quanto famosa por ter dado com os burros n’água em outras oportunidades: a campanha democrata torrou US$ 33 milhões (ou 68% de todo o custo da empreitada) em anúncios, na TV e na internet, que tinham como único objetivo desconstruir o republicano Donaldo Trump, enfim vencedor.

Na web, nada menos do que todas as dez peças mais compartilhadas pelos usuários partiram da campanha de Hillary Clinton, mas não falavam dela – ressaltavam desatinos verbais do adversário, convidando o receptor das mensagens a confrontar suas convicções morais (veja outros comerciais da eleição americana).

Os conteúdos (em outra decisão polêmica do ponto de vista comunicacional) muitas vezes foram conduzidos sem porta-voz, ou seja, era da boca da própria Hillary que partiam as críticas ao adversário. Enquanto o tiroteio corria frouxo, a agenda positiva foi deixada de lado – e o país ficou sem saber o que Hillary realmente podia fazer pela América.

Durante muito tempo acreditou-se, no Brasil e no mundo, que o caminho escolhido pela campanha democrata era fadado ao fracasso. Análises mais recentes (inclusive a de um pesquisador brasileiro) mostraram, porém, que quem bate não necessariamente perde. Desta vez, mais uma vez, perdeu.

Impossível não voltar a refletir sobre a eficácia deste surrado método e a conclusão, imediata, de que cada eleição tem uma história.

A publicidade móvel avança

Previsões para 2015 colocam a publicidade em dispositivos móveis na crista da onda, com um crescimento de até 65% – ok, a base é menor, então o incremento via de regra é espantoso mesmo.

De toda forma, 2014 já foi um ano auspicioso para o meio. Uma ameaça ao jornal?

Coca-Cola e um mundo melhor

Um dos maiores anunciantes de todos os tempos (leia-se também um financiador do jornalismo ‘independente’), a Coca-Cola tem uma trajetória fabulosa no mundo da publicidade – e na adequação do discurso, que é comunicação, basicamente.

O povo do Brainstorm9 publicou uma linha do tempo legal desses bodes que a marca costumeiramente colocou na sala dos americanos.

Uma luz para a publicidade on-line

Uma nova métrica destinada a apurar a exposição de usuários da web à publicidade pode dar novos argumentos para a cobrança desse tipo de espaço.

A principal descoberta da Chartbeat parece mesmo ser a maior eficácia dos anúncios que aparecem no meio dos conteúdos, em detrimento do bom, velho e mais valorizado banner do topo de página – que, descobriu-se agora, é menos visto porque o usuário faz rapidamente o scroll em busca do conteúdo que efetivamente interessa.

De toda forma, essa sistemática pode permitir que os webpublishers, a exemplo do que faz a TV, passem a cobrar a publicidade on-line por tempo de exibição, não por espaço ocupado. Seria uma mudança e tanto.

O primeiro comercial de TV do Facebook

Acima, o primeiro comercial de TV do Facebook, assinado pela Wieden + Kennedy Portland.