Há algumas semanas comentei sobre os riscos de uma campanha tentar impor, ainda mais num negócio tão nebuloso e inoperante como a telefonia celular, uma palavra de ordem positiva. Pois bem, esse assunto puxa outro: a “hashtagzação” da comunicação.
Por algum motivo, entendeu-se que o uso de uma hashtag (criação dos usuários do Twitter em 2007, veja bem) é algo moderno. A publicidade está cheia de exemplos. Alguns, como este, com vários tiros pela culatra já que hoje o controle é do público e não somos mais capazes de fazê-lo reproduzir o que desejamos.
Na comunicação política a hashtag também está presente. Que o digam Eduardo Campos e Marina Silvam cuja conversa levada ao ar recentemente foi permeada por expressões começadas pelo “jogo da velha”.
A grande pergunta que fica: qual a eficácia comunicativa disso? Voltarei ao assunto.