O polêmico Jorge Lanata, um Michael Moore do jornalismo, conduziu há dias um bom programa sobre o ofício na era dos governos “progressistas”. Ele é o titular do programa de TV que, além de pedra nos sapatos da presidenta Cristina, já bateu em audiência até clássicos de futebol (programados para o mesmo horário por ordem de… Cristina).
“Só percebemos o que é a liberdade de expressão quando a perdemos”, diz Lanata.
O assunto, claro, é a Ley de Medios, o “controle social da mídia” que nossos vizinhos põem em marcha. E que admitimos debater no Brasil.
A partir de uma declaração da presidenta numa videoconferência que marcou a incorporação de um canal de TV russo (!!!) à grade da TV argentina, o programa discute o “jornalismo sem jornalistas”.
Daí aparece uma atriz representando a mandatária e põe tudo a perder. Como fica a discussão e a apuração jornalística ao lado dessa pantomima?