Agora preste atenção nesta notícia:
“A Folha passa a oferecer um serviço gratuito de envio por e-mail das principais notícias do dia.
Para inscrever-se no serviço, basta incluir seu e-mail no campo “receba nossa newsletter”, que aparece nas páginas do site da Folha.
A newsletter é enviada de madrugada com chamadas para os principais destaques do jornal naquele dia.
O jornal tem também newsletter em inglês e espanhol, que podem ser acessadas nas páginas da Folha Internacional.”
Estou absolutamente sem palavras: estamos praticamente em 2015 e o maior jornal brasileiro passa a oferecer um serviço que nasceu praticamente junto com a internet comercial, em 1995.
Não deixa de ser, veja bem, um reconhecimento à eficácia do e-mail – cuja morte é decretada dia sim e no outro também e, no final das contas, continua cumpridor.
Antes tarde do que nunca?
Eu não acho que o email esteja ultrapassado. Talvez saturado de más práticas – spam. Mas continua sendo um espaço seu, com conteúdo dedicado. Em vez de mais um app no seu celular, e mais 5987593859 notificações, chega um resumo simples no seu email de algo que você escolheu e com conteúdo que lhe interessa. Nem todos os canais e mídias estão condenados à morte só porque chegou uma ferramenta nova.
Concordo, Emídia. E o e-mail tem resultados de entrega que possivelmente só o WhatsApp supera. O ponto aqui é apenas lançar mão do recurso só agora. Realmente, não entendi.
Então, antes tarde.
Tem rolado uma espécie de revival no uso de newsletters, especialmente por blogueiros e sites mais novos (tipo Quartz, Medium, Oene aqui no Brasil), funcionando não só como curadoria própria mas recomendando links de outros lugares. Acho legal como organizador de conteúdo, numa época onde você abre várias abas a cada passada de olho na timeline. Talvez a Folha esteja de olho nesse movimento e seguindo a tendência.