Manifestação de leitor publicada pela Folha de S.Paulo ontem suscita dois pensamentos: 1) a mídia impressa e sua credibilidade ainda são um porto seguro para a publicidade; 2) a correlação entre conteúdo editorial e publicitário não tem sido respeitado pelos veículos.
Publicidade
Gostaria de agradecer à Folha por trocar minha assinatura de um jornal por um grande informe publicitário com algumas poucas notícias no meio. O primeiro caderno de 25/5 tinha 24 páginas, sendo 17 de publicidade, sem contar a sobrecapa. “Cotidiano” tinha aproximadamente 70% do espaço com publicidade. Em “Mercado 1”, havia cinco páginas com publicidade num total de oito páginas. Isso sem contar os cadernos de publicidade propriamente ditos. De fato, é bom saber que eu pago mensalmente para receber publicidade.
Silvio Oksman, arquiteto (São Paulo, SP)
No Paraná, a participação da publicidade é notadamente menor do que a de outros anos. Acho que é necessário encontrar um meio termo: a publicidade é uma das ferramentas da independência que os veículos de comunicação precisam ter.
Ótima leitura, Alec. De fato, a notícia está ficando cada vez mais em segundo plano. Daqui pra frente, informação vai ser cara.
Se mesmo assim não estão conseguindo evitar a redução gradativa da redação é porque o negócio tá feio mesmo