A pior censura de todas: a nossa

Apresentado pela revista Veja como modelo a ser seguido em reportagem que mencionava o termo “narcotráfico” uma única vez, e “liberdade de expressão”, nenhuma, o México já tem pelo menos uma triste mazela reproduzida aqui – a autocensura jornalística.

O assassinato de dois jornalistas que cobriam as ações de um grupo de extermínio em Ipatinga (MG) obrigou jornais da região a deixar a pauta de lado – exatamente como acontece no México com quem ousa reportar as atividades do tráfico de drogas.

O país da América do Norte, ressalte-se, é o mais perigoso para o desempenho de funções ligadas ao jornalismo, segundo o Comitê de Proteção aos Jornalistas. De 1992 para cá, foram 28 mortes.

Pouco adianta, no meu entender, o registro de marcas econômicas de alguma expressão, como realçou Veja, se não existe liberdade de expressão, caso do México.

Temos, todos, muito a aprender.

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