O jornalismo de livro – sim, nos esquecemos dele – ainda vive. É a válvula de escape para os incomodados com o (cada vez) menor espaço disponível para grandes reportagens em jornais impressos (matérias de mais de 2.000 palavras praticamente desapareceram no Los Angeles Times, por exemplo).
Evidente que o mercado editorial “físico” está muito mais interessado em trilogias eróticas ou contos em que monges ensinam a executivos como se comportar.
A popularização dos tablets e leitores (e-readers) vai abrir um vasto campo de oportunidades para quem, como a gente, sente a falta de trabalhos mais substanciosos no jornalismo nosso de cada dia.