Enquanto na Argentina a presidente Cristina Kirchner compra briga com os principais grupos de mídia e faz passar a Ley de Medios que, na prática, obriga essas empresas a se desfazerem de negócios, os EUA estudam relaxar norma de 30 anos atrás que previa a mesma coisa.
Evidente que, num cenário de fechamento de veículos e demissões em massa de jornalistas, restringir as operações em nome de uma suposta “diversidade de vozes” não parece ser um bom negócio – ao menos para os profissionais deste combalido ofício.
Não vou entrar no debate sobre o controle social da mídia porque você já conhece meu ponto – em nosso país, por exemplo, quem acena com esse tipo de dispositivo o faz com um único objetivo: domesticar a mídia e torná-la compulsoriamente um veículo oficial. Aí acaba a profissão como a conhecemos.