O mestre Alberto Dines acrescenta uma pitada interessante à batida discussão sobre a formação profissional de quem desempenha o jornalismo.
“Da mesma forma que antropólogos, sociólogos e cientistas políticos podem ser considerados historiadores quando fazem doutorado em história, porque não usar o mesmo raciocínio e converter a profissão de jornalista numa atividade com nível obrigatório de pós-graduação?”
É, de certa forma, um avanço interessante quando sabemos que os cursos de pós-graduação, cada vez mais, estão voltados para o desempenho prático.
A verdade é que a questão há muito tempo deixou de ser “quem pode ser jornalista”, mas “quem está disposto a ser jornalista”…
senil. Não se flagra que jornalistas que reclama diproma não quer estudar. Os que querem, saem da profissão por conta do soldo.