Arquivo do mês: julho 2012

Seis mitos sobre os freelancers

Cada vez mais o jornalismo recorre a eles. E, acredite, pode ser interessante evitar o casamento com empresas jornalísticas…

O que acontece com meus dados?

Bibi van den Berg e Simone van der Hof escreveram um excelente artigo (“What happens to my data?”) que explora até que ponto vai o conhecimento das pessoas sobre o uso de seus dados em procedimentos tão comuns como visitar um site ou mesmo fazer compras eletronicamente.

Vale a pena dar uma conferida.

A olho nu, entre o vídeo e a foto

Simplesmente sensacional o trabalho que fotógrafa brasileira Carol Sachs exibe em seu site Naked Eye.

Num meio do caminho entre foto e vídeo, registra o cotidiano de uma maneira doce e original – e com ótima edição.

É de boas ideias que estamos precisando.

O que fazemos com os cadáveres de jornais?

Nada mais desatualizado do que o jornal de hoje, que foi feito ontem.

Outra frase que gosto é ‘não me dê jornal do dia depois das 12h porque eu não gosto de piada velha”.

Daí descubro que há quem encontre outra destinação para esses cadáveres de papel que dia após dia insistem em vagar pela Terra: eles viram móveis e até lâmpadas.

O jornal impresso estaria salvo?

Mais jornalistas condenados à prisão

Não é só na China e no Oriente Médio: na Etiópia, vários jornalistas foram condenados à prisão por suposto delito de “incitação ao terrorismo”.

Evidente, eram críticos do governo.

O jornalismo, positivamente, faz muito mal à saúde.

Jornalista faz greve?

É bissexto e se contam nos dedos as greves que paralisaram o trabalho de jornalistas no Brasil.

A mais célebre foi a de 1979, capitaneada pelo sindicato de São Paulo.

Numa rápida busca encontrei o que poderia ser taxado de protesto em A Tarde, em 2001 – o cruzamento temporário de braços também ocorreu em 1992, no Diário do Grande ABC. Ambos os movimentos, porém, não impediram os jornais de irem às bancas.

A imagem abaixo está circulando em redes sociais com o objetivo claro que alertar o consumidor de notícias sobre as condições em que vários colegas desempenham a profissão. Há a pretensão de se organizar um “dia nacional sem notícias”.

Costuma-se dizer que jornalista não faz greve porque, afinal de contas, quem iria noticiar o movimento?

De toda forma, passou da hora de a categoria refletir mais seriamente sobre a condição de capacho de empresários, muitos deles aventureiros.

Por que ainda escrevemos releases?

Release ou blog corporativo? Ótima reflexão de Jeremy Porter.

Não sabemos fazer conta

“Sou jornalista, não sei fazer conta”. Quantos já recorreram à essa surrada frase para explicar uma barbeiragem no uso de números em matérias?

A BBC compilou alguns dos nossos erros mais frequentes nessa seara e, pasmem, eles pouco tem a ver com habilidade numérica – e tudo mau jornalismo mesmo.

Vejamos: “esquecer o contexto”, o erro número um. Óbvio: citamos uma cifra, como o preço de uma obra ou o salário de um jogador, sem comparar o que aquele valor significa.

O que dizer de “focar no atípico e esquecer a média”? É uma falha flagrante: pegar um dado que aparece fora da curva e pimba!, desenvolver uma tese sobre ele que não se sustenta analisada toda a série.

Tem mais, dá uma olhada.

O que podemos aprender com as marcas em redes sociais

Tuíte de dia e poste no Facebook à noite. Nele, preste atenção ao final de semana, quando a taxa de engajamento costuma ser bastante superior à do “horário comercial” – muito por conta da menor presença de concorrentes. Ah, e usar o termo retweet é 23 vezes mais eficiente do que a abreviação RT.

Algumas lições que o jornalismo pode aproveitar de um estudo sobre marcas e suas liturgias em redes sociais.

O arquivo vivo das entrevistas

Jornalista precisa gravar todas as suas entrevistas por uma questão de precisão e segurança, mas o que fazer com aquele arquivo imenso que, algum tempo depois, serve apenas para ocupar espaço em seu disco rígido?

Um projeto nascido nos EUA se dispõe a resgatar e retrabalhar o baú de preciosidades dos coleguinhas.

Ouvir, em vez de ler, uma entrevista dá outra contextualização à conversa. Nesse ínterim, nada supera as pausas, o silêncio da entrevista.