É bissexto e se contam nos dedos as greves que paralisaram o trabalho de jornalistas no Brasil.
A mais célebre foi a de 1979, capitaneada pelo sindicato de São Paulo.
Numa rápida busca encontrei o que poderia ser taxado de protesto em A Tarde, em 2001 – o cruzamento temporário de braços também ocorreu em 1992, no Diário do Grande ABC. Ambos os movimentos, porém, não impediram os jornais de irem às bancas.
A imagem abaixo está circulando em redes sociais com o objetivo claro que alertar o consumidor de notícias sobre as condições em que vários colegas desempenham a profissão. Há a pretensão de se organizar um “dia nacional sem notícias”.
Costuma-se dizer que jornalista não faz greve porque, afinal de contas, quem iria noticiar o movimento?
De toda forma, passou da hora de a categoria refletir mais seriamente sobre a condição de capacho de empresários, muitos deles aventureiros.