Acomodação nas redes sociais

Será que, após tanto barulho, as coisas finalmente estão se acomodando nos sites de rede social, bombados por uma falsa percepção de que o mundo todo está ali falando sobre os assuntos que realmente importam?

Estagnado, o Twitter não representa mais o drive de audiência de outrora e, agora, a General Motors – um dos maiores anunciantes do mundo – avisa que deixará de promover seus produtos pagando ao Facebook porque essas ações simplesmente não ajudam a vender carros de verdade.

Um estudo quantifica o tamanho da encrenca: só 3% dos usuários da rede clicam em banners publicitários.

É o momento de se discutir o velho mantra de que essas ferramentas servem, para as marcas, como instrumentos de relacionamento – e a longo prazo, coisa que a urgência por cliques ou o ROI (retorno do investimento) publicitário, positivamente, não estão a fim de esperar.

4 Respostas para “Acomodação nas redes sociais

  1. ontem, orkut e myspace. Hoje, facebook e twitter. Sinceramente, é preciso ser meio idiota pra acreditar que essas modas sobrevivem ao mal que outrora foi um bem: o próprio público. Não dura! Apenas enche os bolsos dos pseudo gênios, manés de sorte em meio a outros manés de azar.

  2. Interessante que a bolha especulativa do Facebook já dá mostras de fragilidade: o próprio The Wall Street Journal informa que as ações caíram mais de 13% em relação ao preço de fechamento de sexta-feira, um queda expressiva para tão poucas horas de pregão.

    Enquanto isso, nem uma única palavra sobre o assunto na mídia nacional, nem um único mísero comentário ou manchete secundária.

    Tudo bem que pode se tratar de uma circunstância passageira, mas não deixa de ser notícia, afinal de contas esse tipo de evento é relevante pra quem tem interesses econômicos reais envolvidos, ou até mesmo para o observador casual.

    Ainda me lembro do auê que faziam ao redor do Second Life, por quê será?

  3. Matéria de capa do Wall Street Journal dessa segunda-feira informa que em poucas horas de pregão eletrônico, as ações do Facebook já caíram 13% em relação ao fechamento de sexta-feira. Por qualquer padrão trata-se de uma queda expressiva, típica de uma bolha especulativa. Não sou especialista em bolsa de valores, mas um pouco sobre a natureza humana acho que já conheço.

    Por quê isso me lembra do auê que alguns anos atrás faziam ao redor do praticamente defunto Second Life?

    Enquanto isso, nem uma mísera palavra sobre o assunto na mídia nacional, nem uma manchete secundária, nenhum comentarista de plantão, nem na mídia online, ou mesmo na TV aberta ou paga. Quanto tempo vão demorar pra dar a notícia? Pode ser uma circunstância passageira ou até mesmo uma ressaca previamente anunciada, porém esse tipo de lerdeza (ou descaso, ou pior) já diz algo sobre os rumos do jornalismo aqui no Brasil.

  4. Demorou, mas apareceu…

    Como seria inevitável, a notícia sobre a queda brusca no valor das ações do Facebook afinal teve de ser publicada e já começa a pipocar em diversos veículos tupiniquins.

    No entanto, acho que meu ponto continua válido: para um ramo de atividade como o mercado financeiro, onde a agilidade de informações é essencial, a demora de algumas horas é simplesmente indesculpável.

    Repito que não sou especulador, nem ao menos trabalho na área, mas fico pensando se essa não é apenas mais uma amostra de um padrão recorrente. Já não é a primeira vez que percebo um atraso considerável na divulgação de informações que estão perfeitamente disponíveis para alguém que mantém o olho atento nos jornais lá de fora. O que estarão fazendo os jornalistas que são pagos para isso?

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