É por essas e por outras que recomendo às pessoas: não deem entrevistas, você não sabe diante de que tipo de profissional estará. No Tocantins, um repórter açodado foi advertido severamente pelo entrevistado. “Vá estudar”. Merecido, e que sirva de reflexão antes de atrapalharmos as pessoas.
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Aula de ética? Cada um tem um papel na sociedade. O do repórter é perguntar. Quem presta assistência à vítima é o Corpo de Bombeiros e qualquer outro cidadão que esteja passando pelo local. O jornalista está ali pra registrar o ocorrido. O motorista que atropelou a mulher tem até razão na sua revolta, ao ser questionado se era a segunda vez que ele se envolvia em acidente daquele tipo, mas o papel do repórter é esse mesmo. O sujeito poderia ficar em silêncio e continuar o socorro à mulher. Um “agora não” dele pro microfone bastaria. E estaria no seu direito. Pra mim, sinceramente, isso aí foi mais próximo de uma aula de como um jornalista deve proceder numa reportagem: nunca recuar o microfone e a postura inquiridora, principalmente diante de “paladinos” da ética como esse homem de vermelho. A opinião geral, eu sei, é contra a mídia. Mas não posso aceitar passivamente o que esse moço disse, mesmo que ele tenha relativa razão quanto ao que chamou de “escandalização” promovida pela imprensa, em alguns casos. Afinal, argumentos assim acabam servindo aos que não querem que a sociedade saiba de certas coisas.
Evaldo, temos de saber o nosso lugar – e o momento de inquirir. No vídeo, não há nem uma coisa nem outra. Sobra desrespeito, desconsideração, desconhecimento de procedimentos básicos de reportagem. A ausência de apuração inicial, o açodamento para filmar… tudo errado. É para ser exibido na primeira aula de qualquer curso sério que tenha a pretensão de introduzir a profissão. O jornalismo não veio ao mundo para atrapalhar – e o jornalista não tem qualquer privilégio que o permita fazê-lo.
Eu gostaria de saber o contexto. Quem garante que o homem que atropelou a mulher não seria de fato reicindente? O repórter não tiraria aquela pergunta do nada, concorda? Imagino que ele possa ter sido informado pelos produtores, após uma rápida consulta à placa ou à identidade do atropelador. Independentemente disso, o fato é que esse vídeo tem sido usado nas redes sociais como suposta prova do despreparo dos jornalistas – não especificamente, mas de maneira generalista. Os anti-imprensa têm se esbaldado com ele, E, na condição de jornalista, sinto-me sempre, ao ver manifestações contrárias e desabonadoras do meu campo profissional, como esta, impelido a relativizar os fatos, a estimular a argumentação antética. O homem de vermelho, na minha opinião, não deu lição alguma de ética; o que ele fez foi, simplesmente, por meio de um apelo ao senso comum – que recomenda solidariedade e compaixão em momentos críticos como o mostrado – e da desqualificação do interlocutor, se livrar de uma pergunta delicada. E conseguiu. Pelo vídeo, essa interpretação também é possível.
Quanto ao contexto, Evaldo, você tem razão. Quando Carlos Nascimento deu piti ao vivo ao descobrir que não é mais ele quem define o que vai ao ar em seu próprio telejornal, pouca gente ficou sabendo que o noticiário abria justamente com a “notícia” detonada por ele segundos antes, desqualificando a própria lição de moral.
*reincidente e *antitética (de antítese).
Tem hora pra tudo. O caminhoneiro fazia o papel dele como cidadão, o de prestar socorro à vítima. A sonora poderia muito bem esperar. Ainda mais nesse caso. Passada a emergência, o entrevistado estaria livre para falar o que fosse. Há limite pra tudo. Jornalista tem de parar de achar que pode tudo, que é Deus, que pela informação vale tudo, até atrapalhar um resgate. E sim, sou jornalista E colega de emissora do repórter.
Maiara, o meu ponto específico nesse caso é esse: tem hora pra tudo. Faz tempo que não estamos mais no pedestal, né, embora alguns ainda não tenham se dado conta disso. Bem por isso o vídeo com essa admoestação está circulando com tanta desenvoltura.
abs
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Veja também http://caminhosdojornalismo.wordpress.com/etica-jornalistica/
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