E a discussão sobre o conteúdo pago chega à universidade

Quem diria: o debate sobre o conteúdo pago ou gratuito chegou à academia.

Coube à prestigiosa Universidade de Harvard (EUA) meter o dedo na ferida: num comunicado à sua comunidade científica, a instituição pede que os pesquisadores priorizem a publicação de trabalhos em revistas de conteúdo aberto.

O motivo: acabou o dinheiro para financiar as altíssimas assinaturas das publicações pagas – só para Harvard, elas custam quase R$ 11 milhões anuais.

No Brasil, quem paga a conta é a gente (é bem verdade que na Inglaterra a verba para isso também vem em boa parte de impostos).

Anualmente, a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) desembolsa todos os anos de seu orçamento cerca de R$ 133 milhões para permitir que 326 instituições acessem 31 mil revistas científicas.

Essa sim é uma novidade no debate do conteúdo pago. E que pode mudar alguma coisa nos rumos que a coisa está tomando, embora a políticia dos micropagamentos que passa a ser adotada em massa parece estar dando algum resultado prático.

3 Respostas para “E a discussão sobre o conteúdo pago chega à universidade

  1. Gasta-se muito dinheiro e nas bibliotecas nas quais já trabalhei, não vejo uma consulta assim efetiva. O mote é o acesso aberto e mais sobre esse movimento temos um especialista da área que está nessas discussões e promovendo debates e propondo ações. Professor Hélio Kuramoto, que tem o blog: http://kuramoto.blog.br/

    Abraços!

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